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Grupo indígena mantém BR-364 fechada e impede até polícia de trafegar

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Cerca de 600 indígenas das etnias Katukina, Kaxinawa e Apurinã mantém a BR-364 fechada desde às 4 horas da manhã desta quarta feira, dia 1°. O tráfego de veículos foi interrompido a 70 quilômetros de Cruzeiro do Sul. Depois de permitirem a passagem de duas viaturas da Polícia Militar, os indígenas não deixaram que um terceiro veículo militar ultrapassasse a barreira. Ainda assim, não houve confronto com a PM.


“Aqui, agora, pode ser o governador ou alguém coroado de ouro que não passa, não”, avisaram ao policial militar que queira passar junto com equipe do IDAF.

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PM e IDAF tiveram de voltar para Cruzeiro,  bem como uma viatura do IAPEN, que não transportava presos.


O movimento é de alerta pela votação do Marco Temporal em Brasília que vem sendo realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Quem não foi pra Brasília, se mobiliza em suas terras como estamos fazendo aqui e só vamos sair quando acabar a votação”, avisaram as lideranças  Edilson e Adriano Katukina.


Além de troncos e árvores, os indígenas mantiveram a rodovia fechada com uma barreira humana com arco e flecha na mão.


As filas no sentido Cruzeiro do Sul a Rio Branco e vice-versa não ficaram maiores porque os indígenas avisaram  sobre o protesto há dois dias. Pela manhã, havia cerca de dez veículos nos dois sentidos da rodovia.  Mesmo assim, o motorista Adson Lima,  que não saiba do fechamento da rodovia, reclamou porque  teve que voltar para Cruzeiro  para não perder a carga de frango congelado que iria entregar no Rio Liberdade. “Pra mim foi prejuízo, porque gastei a gasolina hoje e amanhã vou gastar de novo”, destacou.


Veja o vídeo:

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