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Desemprego cai no Acre, mas se mantém perto dos 16%, diz IBGE

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Edmilson Ferreira

O desemprego no Acre caiu 0,9% entre o 1º e 2º trimestre de 2021, situação tida como estável pelo IBGE. No entanto, o desemprego segue muito alto, chegando a 15,9% da população em idade de trabalhar.


Essa taxa é a 8ª maior do País, cuja desocupação no 2° trimestre de 2021 foi de 14,1%, com queda de 0,6 ponto percentual ante o 1º trimestre de 2021 (14,7%), e alta de 0,8 p.p. frente ao 2º trimestre de 2020 (13,3%).


Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em quatro unidades da Federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram no Amazonas (-1,9 p.p.), Espírito Santo (-1,5 p.p.), Rio de Janeiro (-1,5 p.p) e Minas Gerais (-1,3 p.p.). As maiores taxas de desocupação foram em Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%), Sergipe (19,1%) e Alagoas (18,8%). As menores taxas foram as de Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9,0%), Paraná (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%) que ficaram abaixo de 10,0%.


A taxa de desocupação foi de 11,7% para homens e 17,1% para mulheres, e ficou abaixo da média para brancos (11,7%) e acima para pretos (16,6%) e pardos (16,1%). A taxa para pessoas com nível superior incompleto (16,5%) foi muito superior à daqueles com o nível superior completo (7,5%).


Pessoas desocupadas – São classificadas como desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho (que geram rendimentos para o domicílio) nessa semana, que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo no período de referência de 30 dias e que estavam disponíveis para assumi-lo na semana de referência.


Consideram-se, também, como desocupadas as pessoas sem trabalho na semana de referência que não tomaram providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias porque já haviam conseguido trabalho que iriam começá-lo em menos de quatro meses após o último dia da semana de referência.


A queda do desemprego registrada no Acre traz consigo sinais de precarização, já que subiu de 34% para 38% a variação percentual de Empregados sem


carteira de trabalho assinada entre os empregados do setor privado.


Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31) através da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE.


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Edmilson Ferreira

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