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Sem chuva significativa há 2 meses, Rio Branco sofre prejuízo na piscicultura e agricultura

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A capital acreana vem sofrendo impactos negativos por conta da forte seca do Rio Acre e seus principais afluentes neste período de estiagem. A agricultura, bacia leiteira e piscicultura já sentem os prejuízos da falta d’água. Por esse motivo, a Defesa Civil Municipal pretende decretar estado de emergência na zona rural.


O objetivo é minimizar os problemas causados pela junção de seca e queimadas florestais. “A Defesa Civil já entregou o pedido para decretação de emergência nessas áreas do município. Em breve vamos fazer essa publicação e poder dar agilidade maior em todas as ações da Defesa para levar assistência às famílias”, disse o coordenador, Major Cláudio Falcão em entrevista à Rede Amazônica no Acre.

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Com a decretação de estado de emergência, Rio Branco poderá dar o socorro necessário de abastecimento de água e reduzir os danos causados, principalmente na agricultura. “O decreto é mais restrito, vamos decretar para zona rural e o foco é urgência para minimizar os danos à população”.


Rio Branco não tem chuva significativa há pelo menos dois meses. A precipitação que caiu nesse domingo, 30, fez o nível do Rio Acre elevar 5 centímetros. O manancial amanheceu nesta segunda-feira, 30, marcando 1,38 metros, entretanto, ainda segue em baixa.


Segundo a Defesa Civil, o rio Acre vem baixando seu nível, em média, de 1 a 2 centímetros por dia. “A previsão é que o rio bata a menor cota histórica, que é de 1,30 metros, antes do final de agosto”, afirmou Falcão. A última vez que isso aconteceu foi em 2016, quando o rio na capital atingiu o menor nível desde a década de 70.


As altas temperaturas registradas, baixa umidade do ar, seca dos rios e queimadas têm causado ainda mais impactos em comunidades rurais. “Isso gera um grande impacto, especialmente voltado à comunidade rural, onde já percebemos prejuízo. O primeiro impacto a ser registrado é a falta de água potável nessas comunidades”, declarou o Major.


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