Dos 17 integrantes da atual legislatura da Câmara de Vereadores de Rio Branco, ao menos quatro já foram alvos da polícia ou estão tendo problemas com a justiça.
Segundo um levantamento do ac24horas, até este momento, já foram alvos ou presos pela polícia, os vereadores Raimundo Neném (PSB), Célio Gadelha (MDB), Fábio Araújo (PDT) e Joaquim Florêncio (PDT), este último foi preso neste final de semana em flagrante por volta de 12h40 deste domingo, 29, numa reserva extrativista situada na capital acreana.
Com ele, foram detidas também outras três pessoas, todas acusadas de caçada ilegal. Além dos acusados, a Polícia Federal apreendeu cerca de 62 quilos de carne silvestre e armas de fogo.
Ao ac24horas, Florêncio disse que teve que pagar a fiança “pra ficar de boa”. O vereador afirma que só quis ajudar os caçadores. “Simplesmente eu estava no canto errado e na hora errada. Peguei uma carona com eles”, finalizou.
Já o vereador de Rio Branco, Fábio Araújo (PDT), foi um dos nove alvos da Operação Contágio, deflagrada pela Polícia Federal em março. A ação ocorreu simultaneamente na capital do Acre e nas cidades de Plácido de Castro, Xapuri e Abadia, no interior de Goiás.
A operação investiga supostas irregularidades em licitações ocorridas no primeiro semestre do ano de 2020, em Plácido de Castro, que trata da compra de equipamento de proteção individual (EPI’s) para profissionais de saúde, que atuam no combate a Covid-19. As investigações se deram de forma conjunta com o Tribunal de Contas da União (TCU). À época, Fábio ainda não era vereador.
Na época, ao ac24horas, o parlamentar afirmou que a investigação segue um procedimento padrão e se colocou à disposição para esclarecimentos dos fatos.
“Fábio Araújo realiza um trabalho técnico com licitações antes mesmo de ser vereador e está à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários”, afirmou por meio de nota.
Já os vereadores Célio Gadelha (MDB) e Raimundo Neném (PSB) foram alvos de operação da Polícia Federal (PF) em razão de uma suposta compra de votos nas eleições de 2020.
Célio foi alvo no dia 04 de dezembro, da Polícia Federal (PF) durante a Operação Intruder Brother, que investiga possível crime de corrupção eleitoral (compra de votos. O crime teria sido praticado na véspera do 1º turno das eleições municipais de 2020.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Rio Branco, sendo um deles na casa do candidato pelo MDB, Célio Gadelha, reeleito com 1.293 votos.
Na época, a imprensa, a defesa do vereador do MDB alegou, por meio de nota, que Célio Gadelha está contribuindo com as investigações e que não a que ‘macule a sua integridade e que a verdade será estabelecida’.
Além disso, a defesa repudiou o fato da PF ter divulgado a foto de R$ 2 mil apreendidos na casa do vereador, que, segundo a defesa, não tem ligação com o
Já Neném foi alvo da PF em maio, após chegar ao conhecimento da Polícia Federal a existência de conversa, em um grupo de aplicativo de mensagens instantâneas, na qual uma das pessoas afirma que recebeu o valor de R$ 50,00 por ter votado em determinado candidato a vereador [Raimundo Neném] nas eleições municipais.
O investigado ainda frisou que, se soubesse que obteria aquele valor, teria avisado a todos os componentes do grupo.
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