O clima para a votação na Câmara de Rio Branco acerca da denúncia que poderá resultar no processo de impeachment do prefeito Tião Bocalom (Progressistas), protocolado pela advogada Joana D’arc Valente Santana, é marcada pela indecisão da maioria dos parlamentares nesta segunda-feira (30), 24 horas antes da votação marcada para esta terça-feira (31).
Nos bastidores, ganham força as articulações da Casa Civil para derrubar a denúncia protocolada na última segunda-feira (23). Nesta terça, os vereadores decidirão sobre a admissibilidade da denúncia. Se a maioria simples decidir por acatá-la, então é aberto o processo de impeachment.
Aprovado admissibilidade da denúncia, a Câmara formará uma comissão especial que será responsável pela investigação da denúncia. Cabe a eles julgar se a denúncia se confirma, ou seja, se houve crime de responsabilidade. Serão sorteados três vereadores para a Comissão, caso o pedido venha a ser aprovado.
Um levantamento prévio feito na tarde desta segunda, mostra que dos 16 aptos a votarem, apenas a vereadora Michelle Melo se colocou como voto “SIM” pela admissibilidade da denúncia. O vereador N. Lima (Progressistas) não pode votar em razão de ocupar a presidência da Casa Legislativa.
Ao ac24horas, a vereadora Michelle Melo (PDT) salientou que o prefeito não teve uma postura correta enquanto gestor e citou as defesas feitas em prol de Frank Lima, acusado de assédio sexual.
“A denúncia tem como base a defesa que o Bocalom fez ao Frank Lima em relação a postura dele e as acusações de possível assédio sexual. A postura dele [Bocalom] foi muito errada e errônea protegendo o amigo. Eu estou propensa a votar sim”, afirmou.
Dos 16 vereadores, sete se mostraram indecisos, uma favorável, dois ao contrário e os outros seis não atenderam a ligação.
Se colocaram como indecisos, os vereadores Francisco Piaba (DEM), Antônio Morais e Adailton Cruz, ambos do PSB, Rutênio Sá (Progressistas), Emerson Jarude (MDB), Arnaldo Barros (Podemos) e Ismael Machado (PSDB).
Se colocaram como contra: os vereadores Samir Bestene (Progressistas) e Célio Gadelha (MDB). Segundo os vereadores, não há nenhum embasamento jurídico ou algum ato praticado por Bocalom que se enquadre como crime de responsabilidade.
Já o vereador Ismael Machado (PSDB) afirmou que ainda é necessário escutar o líder do partido na Câmara, vereador Raimundo Castro e a Executiva Municipal do PSDB de Rio Branco para a tomada de decisão. O mesmo vale para o vereador e pastor Arnaldo Barros (Podemos), que espera a opinião do presidente do partido, ex-deputado Ney Amorim, acerca da deliberação partidária.
O vereador Adailton Cruz (PSB) salientou que se fosse do ponto de vista de gestão votaria favorável a denúncia, mas salientou que o documento apresentado não tem consistência.
“Eu estou bastante indeciso com relação à admissão da denúncia. Se eu fosse votar pelo cenário da administração seria sim, porque a gestão está totalmente contrária ao que a cidade precisa, mas a denúncia em si, não tem consistência e nem tem segurança que ele cometeu infração político-administrativa. Por mais que eu não goste da administração do prefeito, eu não posso ser injusto”, salientou.
O ac24horas tentou contato com os vereadores: Raimundo Neném (PSB), Hildegard Pascoal (PSL), Lene Petecão (PSD), Fábio Araújo e Joaquim Florêncio, ambos do PDT, e Raimundo Castro (PSDB), mas não conseguimos escutá-los até o fechamento desta matéria.
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