Apenas três centímetros separam o nível atual do Rio Acre, em Rio Branco, da menor cota já registrada em toda a história ocorrida em 2016, quando chegou a 1,30 metro.
Na manhã deste domingo, 29, o manancial marcou 1,33 metro e a situação preocupa as autoridades. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Cláudio Falcão, dentre as principais preocupações está o abastecimento de água potável aos moradores da zona rural e de bairros que dependem de poços ou de represas, que secam neste período de estiagem. “Estamos a 3 cm da pior marca da história. Nós estamos sofrendo na zona rural, no momento, abastecemos com caminhão pipa. Já na capital, continua com o Depasa”, explicou.
O coordenador destacou que em Rio Branco, existem vários fatores que estão dificultando a realização do trabalho dos técnicos. Além disso, o órgão realiza o trabalho de abastecimento para moradores de áreas da capital que não são atendidas pelo Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa). “Essa situação é preocupante, temos muitos dias pela frente e já tem complicadores para captar e tratar a água”, ressaltou.
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