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Pesquisa aponta que parte dos jovens do Acre inicia a vida sexual aos 15 anos de idade

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Jovens do Acre tendem a começar a vida sexual dois anos antes do que a geração de seus avós. O dado é da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), em conjunto com o Ministério da Saúde. Com um percentual de 6,2% de pessoas que nunca tiveram qualquer tipo de relação sexual, os entrevistados com mais de 60 anos, considerados idosos, iniciaram a vida sexual, aproximadamente, aos 17 anos. A geração de seus netos, que hoje tem entre 18 e 29 anos, teve a primeira relação sexual por volta dos 15 anos.


A pesquisa foi feita em 2019 e teve os dados divulgados em maio de 2021, uma vez que levou em consideração todos os estados brasileiros para realizar a pesquisa e as análises dos dados coletados. Ainda de acordo com a pesquisa, 93,8% da população acreana adulta já teve algum tipo de relação sexual, ao passo que apenas 6,2% de adultos acreanos nunca tiveram relações sexuais. A média de adultos que ainda são virgens no Brasil é de 6,1%. Dos estados brasileiros, o Norte é atualmente onde os jovens estão perdendo a virgindade mais cedo, com uma média de 16,4 anos. Em segundo lugar, está o Centro-Oeste, com 17 anos. O Sudeste foi o estado com a idade mais alta, com 17,6 anos.

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Por que jovens acreanos estão perdendo a virgindade mais cedo?

De acordo com a pesquisa divulgada pelo IBGE, pessoas que têm menos escolaridade tendem a iniciar a vida sexual mais cedo no estado do Acre. Essa conclusão levou em consideração a idade com que pessoas graduadas tiveram a primeira relação sexual: 16,9 anos, a maior média em comparação com os grupos com outros níveis de escolaridade. A menor idade média ficou justamente com pessoas que têm o ensino fundamental e médio incompletos (15,5 anos). No Acre, a situação é agravada pela baixa escolaridade da população – está entre os 13 estados com as maiores taxas de analfabetismo no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua).


A falta de informação e de instrução é uma peça fundamental para explicar a perda precoce da virgindade, sobretudo a respeito da educação sexual. O Brasil já apresenta diversas falhas sobre a educação sexual de jovens – momento crucial para evitar, por exemplo, gravidez na adolescência e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que podem custar a vida de um adolescente. Por isso, quando é iniciada a vida sexual, é necessário fazer exames e consultas com profissionais da área de medicina e enfermagem, para garantir que a saúde esteja em dia, bem como seguir outros cuidados, como uso de preservativos.


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