Do jeito que vier, é dois palitos

O SENADOR SÉRGIO PETECÃO (PSD), não se mostra preocupado pelo fato de não estar aparecendo bem nas pesquisas eleitorais até aqui divulgadas, na disputa do governo. 

Argumenta que os números são irreais, porque não batem com o que tem observado nas suas andanças pelo estado. “É a campanha, de todas as quais participei, a que mais manifestações de apoio tenho recebido. Não tenho motivo para me enganar. Lembro que os mesmos institutos que me colocam fora do páreo, são os mesmos que colocavam o Bocalon em terceiro lugar para a prefeitura da capital. E, quem ganhou?” Indaga Petecão. 

Sobre a sua chapa diz que, ele vai esperar como terminará a confusão de cinco candidatos a senador no grupo do governador Gladson Cameli, para então colocar em discussão no partido quem será o seu vice e o seu candidato a senador. 

Petecão está naquela do popular jogo da porrinha: do jeito que vier, é dois palitos.

PERFIL DE QUE É PARA VALER

PELO que se tem acompanhado das conversas políticas da deputada federal Vanda Milani (PROS), aglutinando alianças, mostra o perfil de que a sua candidatura ao Senado não é jogo de cena, mas decisão amadurecida.

CAMPANHA É QUE DECIDE

PESQUISA para senador este ano, como fator de definição de favoritismo, tem o mesmo valor de uma nota de 3 reais. Por isso, não tem como pautar uma escolha por parte do governador Gladson Cameli até dezembro.

RECLAMAÇÃO GERAL

O PROTESTO do deputado Jonas Lima (PT) de que no governo do Gladson Cameli desde a pandemia não se faz licitação, se adotando o expediente do registro de preços, é uma reclamação geral também do empresariado local.

COMO RESPEITAR?

COMO RESPEITAR líderes religiosos que elegem como ídolo quem é contra a vacina, quer intervenção militar, não respeita as minorias, defende a tortura? Como?

PODERIA TER UM MANDATO

A EX-PREFEITA SOCORRO NERI jogou fora a possibilidade de mais um mandato na PMRB, ao não ter se filiado ao PP; e agora, ao optar por ser secretária de Educação (faz um excelente trabalho), deixou o cavalo de se eleger deputada em 2022 passar selado. Sua avaliação popular cresceu muito com a gestão do prefeito Tião Bocalom.

MEXEU NA IMAGEM

NUMA RODA de três personalidades ontem, num papo descontraído num supermercado da cidade, o assunto da nota acima foi alvo de comentários elogiosos à Socorro Neri. Aliás, a gestão do Bocalom a tornou mais popular.

O NOVO E O VELHO

NÃO HOUVE ilegalidade na nomeação da professora Degmar Kinpara para diretora do IMC; mas pelo que tenho ouvido, não foi bom para a imagem do marido Minoru Kinpara, que sempre condenou a velha política.

QUESTÃO DECIDIDA

A candidatura da deputada federal Jéssica Sales (MDB) ao Senado é questão decidida não só dentro do MDB, mas também no meio familiar; e por convicção própria de que tem chance de ganhar, principalmente, com apoio do Gladson Cameli. Mas é candidata em todos os cenários.

CONTA QUE NÃO FECHA

TODOS os candidatos a senador do grupo do Gladson, com os quais conversei, me disseram que têm o compromisso dele de apoio. É uma conta que não fecha.

LEI DA FÍSICA

APENAS uma vaga para o Senado estará em disputa na eleição do próximo ano. Uma lei da Física diz que, mais de um corpo não ocupa o mesmo espaço. E, são cinco os que disputam a coroa de ser o candidato único do Gladson.

DADA COMO CERTA

É DADA como certa dentro do PSD a candidatura do ex-deputado petista Lourival Marques a um mandato na ALEAC, na chapa do partido, que é muito competitiva.

NÃO TEM NADA DEFINIDO

O QUE está certo no próximo ano é que partidos poderão se formar em federações, e isso acontecendo em nível nacional, vai ter influência na composição de forças no estado, porque as alianças serão verticalizadas. Inclusive, devem redundar com quedas das direções regionais.

CORTOU E APAROU

O PRESIDENTE DO SENADO, Rodrigo Pacheco, como se diz na arte de empinar papagaio, cortou e aparou. Acabou com a bravata do Bolsonaro, optando por arquivar a representação contra o ministro Alexandre de Moraes.

DEVE IR PARA O CESTO

PELO que diz o senador Rodrigo Pacheco (DEM), o Senado deverá mandar ao cesto do lixo a volta das coligações proporcionais, que sempre favoreceram as negociatas.

FORA DA POLÍTICA

DOS Pastores evangélicos do estado, o único que até hoje mostrou prestígio eleitoral foi o Agostinho Gonçalves da IBB, que quando militava elegeu deputados estadual e federal. Hoje, se dedica apenas ao pastoreio da IBB.

PESQUISAS ELEITORAIS

DISCUTE-SE na Câmara Federal novas regras para pesquisas eleitorais. Uma delas é proibir a divulgação na véspera da eleição, e os institutos teriam de provar que acertaram os seus prognósticos em eleições anteriores. A divulgação evitaria a aparição de institutos fajutos.

NOME NA DISPUTA

O SECRETÁRIO de Finanças da prefeitura de Brasiléia, Tadeu Hassem, é quem será o candidato da prefeita Fernanda Hassem a deputado estadual. Não ficou certo ainda por qual sigla entrará na disputa, mas não é fraco.

CHAPA ENCORPADA

JERFSON Pururuca, Lene Petecão, Rosana Nascimento, Lourival Marques, Eber Machado, Fátima Piyãko (mulher do prefeito de Marechal Taumaturgo), Heitor Junior, Leila Galvão, ex-vice-prefeito de Assis Brasil, Zé do Posto, Eduardo Ribeiro, são alguns dos nomes da competitiva chapa de deputado estadual do PSD do Petecão.

VOLTO AO ASSUNTO

VOLTANDO ao assunto, há quem garanta ter acontecido mesmo um acordo do governador Gladson Cameli com o presidente Bolsonaro, para o apoio à candidatura da Márcia Bittar ao Senado. Nem Cameli e nem o senador Márcio Bittar (MDB), comentam o assunto. Na política não duvido de nada. 

FRASE MARCANTE

“O coração humano é a região do inesperado.” (Machado de Assis)