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Rádio Difusora Acreana, a voz das selvas, completa 77 anos

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Pioneira dos serviços de radiodifusão no Acre e espectadora assídua da história do estado há quase oito décadas, a Rádio Difusora Acreana possui, indiscutivelmente, um lugar especial no coração da população dessa parte da Amazônia.


Companheira fiel dos acreanos desde a primeira metade da década de 40, a emissora ganhou, com o tempo, o codinome de a “Voz das Selvas”, que não poderia ser mais adequado, considerando-se a grande importância que ela passou a ter na vida dos habitantes da floresta, assim como das pequenas cidades nela encravadas.


Nesta quarta-feira, 25 de agosto, essa história carregada de identidade e de presença marcante na vida dos acreanos completa 77 anos. Seja com o jornalismo, com a prestação de serviços ou com as coberturas do esporte local, de maneira especial o futebol, a emissora está sempre a postos.

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Oficialmente fundada em 25 de agosto de 1944, A Rádio Difusora Acreana rompeu a fronteira acreana no curso dos anos, se tornando conhecida em várias partes do Brasil e até do mundo, por meio dos aficionados da sintonia de emissoras distantes.


Na atualidade, a RDA segue sendo extremamente ouvida tanto pela transmissão em Amplitude Modulada (AM) quanto pela internet. Com uma programação diversificada, ela é a nave-mãe de um sistema que abrange outras emissoras do interior do estado.


A primeira transmissão da “Voz das Selvas” aconteceu no dia 7 de agosto de 1944, no antigo Instituto Getúlio Vargas, que foi a sua primeira sede. Apenas em 1º de maio de 1945 que ela passou a funcionar no prédio em que está até hoje.


Considerada como patrimônio histórico e cultural do Acre, produziu nomes como Estevão Bimbi, Campos Pereira, Jota Valentim, Jota Conde, Cícero Moreira, Jorge Cardoso, Nivaldo Paiva, Coronel Chicão e Washington Aquino, entre tantos outros que marcaram época nos microfones da emissora.


Alguns nomes de peso na história da Rádio Difusora Acreana ainda estão na ativa, como é o caso de Zezinho Melo, na emissora desde o início dos anos 1960, e Nilda Dantas, desde o começo da década de 1970. Eles são dois nomes de peso da “Voz das Selvas” comandando os programas Tarde de Emoções e Espaço do Povo, respectivamente.



O atual diretor da Difusora é o radialista Raimundo Fernandes, que tem mais de 45 anos de casa. De acordo com ele, uma das explicações para a emissora se manter há tanto tempo em evidência como veículo de comunicação no estado é exatamente o tipo de relação que mantém com o seu público e com os funcionários.


“A Difusora se mantém fiel à sua história e ao seu público, assim como a todos que compõem a sua equipe, seja aqui em Rio Branco ou seja no interior. Vocês são muito importantes para a rádio, pois são os que trazem a convicção da verdade das informações que veiculamos por estarem mais próximos da população”, disse Fernandes.


Neste aniversário de 77 anos, a Rádio Difusora Acreana não terá uma grande comemoração, principalmente em razão da pandemia, mas a direção da emissora inovou trazendo os correspondentes das emissoras do Sistema Público de Comunicação no interior para apresentar o programa Gente em Debate, como maneira de prestigiar os profissionais e promover a integração da equipe.


Na próxima sexta-feira, 27, no espaço em frente à rádio, será realizada uma solenidade em comemoração à data, com uma confraternização envolvendo os servidores  e colaboradores da emissora e que deverá contar com a participação do governador Gladson Cameli e do secretário de Comunicação, Rutemberg Crispim.



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