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Acre monta plano para tentar exigir vacina a quem viajar de avião

O Estado do Acre pretende exigir a aplicação da vacina contra Covid-19 a quem desejar sair ou chegar ao Acre por meio dos aeroportos. A informação foi confirmada ao ac24horas pela porta-voz do governo, Mirla Miranda, nesta quarta-feira (25). Tal exigência está sendo discutida nesta semana na elaboração de um Plano de Contingência feito por equipes da Secretaria Estadual de Saúde, Vigilância Sanitária e o Comitê Especial de Acompanhamento da pandemia.


Contudo, o governador Gladson Cameli ainda terá de aguardar um posicionamento oficial e determinante da justiça acreana para saber se poderá atuar dessa forma nos aeroportos ou não.


Recentemente, Cameli afirmou durante solenidade pública que tentaria dificultar o deslocamento de pessoas no estado aqueles que não estivessem com a segunda dose da vacina em dia.


“Ele [governador] falou como uma forma de incentivar a população a ter consciência da gravidade [em não tomar a segunda dose]. O governo está montando um Plano de Contingência para as pessoas apresentarem a carteira de vacinação e, se a justiça permitir, que a pessoa só viaje após tomar a vacina que vai estar à disposição no aeroporto”, declarou Miranda à reportagem.


Caso a justiça não permita a exigência da carteira de vacinação nos aeroportos, o governo diz que irá fazer somente a campanha de conscientização junto à população. “A pessoa apresentaria a carteirinha, recebendo orientação da equipe de vigilância, e seguira viagem. Mas não temos esse poder, pelo menos por enquanto, de proibir ninguém de ir e vir”, disse a porta-voz.


O Plano de Contingência garante estar analisando todas as possibilidades, tanto jurídicas, quanto de saúde e de vigilância. O objetivo é verificar como se daria a organização de pessoas para poder fazer esse acompanhamento mais incisivo quanto à entrada e saída de viajantes.


“Ou seja, quem vai viajar, apresenta a carteirinha, quem está voltando, tanto apresenta a carteira, como faz teste rápido”, explica a porta-voz como seria o plano, que nasceu tendo em vista a iminente presença da variante Delta.


“Muitas pessoas só tomaram a primeira dose. O governo quer que as pessoas tenham consciência de que a segunda dose é fundamental. Isso preocupa o estado, pois as pessoas devem se proteger e proteger o outro, zelar pela sua vida e das outras pessoas”, analisa Mirla.


Assim que o Plano de Contingência estiver pronto, as equipes de saúde deverão se reunir para apresentá-lo à sociedade.


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