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Mara Rocha ataca Kinpara após nomeação de Degmar: “os desleais não sobrevivem”

Por
Lucas Vitor

A deputada federal Mara Rocha (PSDB) usou as redes sociais nesta segunda-feira, 23, para lamentar a nomeação da esposa do candidato derrotado à Prefeitura de Rio Branco nas eleições de 2020, Minoru Kinpara, Degmar Kinpara, para o cargo de presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC).


Em um longo texto, Mara diz que a nomeação de Degmar Kinpara mostra que não existe uma identidade ideológica, mas sim o oportunismo de Minoru Kinpara.


A deputada afirmou que se sente decepcionada com o casal Kinpara, em apoiar a reeleição do governador Gladson Cameli, que segundo ela, “trabalhou contra a candidatura dele [Minoru] à prefeitura de Rio Branco”.


“Como muitos têm seu preço, a mudança de planos foi a nomeação da esposa no Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre, divulgada hoje no Diário Oficial.


Em outro trecho, a parlamentar afirmou que teve que enfrentar o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Nacional do PSDB, Bruno Araújo, para manter a candidatura de Kinpara à prefeitura.


“Enquanto Gladson Cameli fazia acordo com o governador de São Paulo para se filiar ao PSDB em troca da retirada da candidatura do Minoru, e enquanto o Presidente Estadual do PSDB se escondia da campanha e trabalhava para derrubar Minoru Kimpara, eu, Mara Rocha briguei para que a candidatura fosse mantida e fui para as ruas pedir votos e defender o nome de Minoru Kimpara para a prefeito de Rio Branco. Assim também fizeram os muitos do PSDB que foram demitidos por apoiá-lo. Para nossa surpresa veio a ingratidão e traição. Mesmo garantindo que caminharia conosco nas eleições de 2022, alegando reconhecer a nossa luta para mantê-lo candidato, Minoru se alia ao “Rei de Araque” que tem o dom de iludir e mentir, e ao seu bando que lutou para retirar sua candidatura”, afirmou.


Por fim, Mara Rocha afirma que os “desleais” não sobrevivem por muito tempo na política e salientou que o ex-reitor da Universidade Federal do Acre não tem uma identidade, mas sim um oportunismo político aventureiro.


“Com todo respeito ao professor Minoru Kimpara e a sua esposa Degmar, afirmo que os desleais não sobrevivem por muito tempo na política. Da vivência que tive na caminhada com o professor Minoru Kimpara, além da decepção, ficou muito claro de que não existe uma identidade e sim oportunismo de um político aventureiro que não cabe nem na esquerda e nem na direita”, encerrou.



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Lucas Vitor

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