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Quem não tem cão, caça com gato

O GRANDE desafio do governador Gladson Cameli nesta pré-campanha eleitoral é recuperar as perdas de 2018, e montar um novo arco de alianças que possam sustentar a sua campanha pela reeleição, na disputa do próximo ano.


Cameli não terá mais em 2022, aliados de peso como o mais votado do estado, o senador Sérgio Petecão (PSD – que disputará o governo contra ele – os dois deputados estaduais mais votados, deputado Roberto Duarte (MDB) e a deputada Meire Serafim (MDB), e ainda o deputado Neném Almeida (PODEMOS); que juntos com o prefeito Mazinho Serafim, a deputada federal Mara Rocha (PSDB) e o vice-governador Major Rocha, não estarão no seu palanque. 


Gladson conseguiu trazer até aqui para o seu palanque dois políticos que foram seus adversários na eleição de 2018, a ex-prefeita Socorro Neri e o ex-candidato a prefeito da capital, professor Minoru Kinpara, e que não conseguiram se eleger e trabalha com a hipótese de conseguir a adesão à sua candidatura de três prefeitos de pequenos municípios do PT; Isaac Lima (Mâncio Lima), Fernanda Hassem (Brasiléia) e Jerry (Assis Brasil). 


Como estamos distantes da eleição é possível que, ele venha conseguir adesões de peso, já que as conseguidas e as que estão na agulha para acontecer, se mostram muito inferiores em votos do que as perdas.


Mas, como eleição majoritária se decide muito mais pela empatia que o candidato conseguir com o eleitor, do que propriamente pelo grupo que o apoia, o jogo do perde e ganha vai se dar mesmo é no auge da disputa, lá entre agosto e setembro de 2022, quando já se terá um norte de pesquisas mais precisas; e, se saberá se não vai aparecer nem um escândalo, ou um ponto fora da curva que possa mudar o cenário de que cada candidatura. 


Até lá o jogo a ser jogado, é o jogo dos bastidores. É cedo para saber quem é que vai cair na graça do povão.


SALDO PEQUENO


DO PSB, partido no qual estava no palanque na campanha para a PMRB, o governador Gladson só conseguiu trazer para o seu lado a ex-prefeita Socorro Nery; o deputado Jenilson Leite (PSB), já grita “Fora, Gladson!”. É a política!


ÁGUA FRIA NA FERVURA


O PRESIDENTE DO SENADO, Rodrigo Pacheco, voltou a afirmar ontem que as coligações proporcionais não passarão. Será uma água na fervura dos dirigentes de partidos nanicos, que já preparavam o balcão de negócios, para saber quem dava mais por uma aliança.


SERIA UM RETROCESSO


NA VERDADE, a volta das coligações proporcionais seria um retrocesso político que, longe de somar algo, colaboraria para afundar mais a moralidade política.


MUITO SEGURA


QUEM CONVERSA com a senadora Mailza Gomes (PP) a sente muito segura da sua decisão de disputar um novo mandato para o Senado. Não há indício de desistência.


SALDO POSITIVO


SE FOR colocado no bico do lápis as realizações do secretário Israel Milani na pasta do Meio Ambiente, a conclusão inevitável é única: tem um saldo positivo.


ROCHA, O ENIGMÁTICO


O vice-governador Rocha se fechou em copa sobre o destino do seu grupo em 2022. Não fala sobre se será candidato ou que cargo a irmã Mara Rocha disputará.


ESTÁ EXPLICADO


DEGMAR KINPARA será a nova diretora do IMC – Instituto de Mudanças Climáticas. Sem discutir a sua qualificação, o fato explica a aliança do marido Minoru Kinpara, com o governador Gladson, um adversário antigo de eleições.


QUEM TEM CARTAS JOGA 


GOVERNADOR Gladson Cameli está errado? Não! Na política se joga com as cartas que se tem nas mãos.


SIGNIFICA POUCA COISA


PARA O PSDB, o dia do “fico” do Minoru Kinpara, significa pouco na luta dos tucanos para formar uma chapa para a Câmara Federal. Minoru não tem mandato, e político sem mandato é como boi sem chocalho, não puxa a manada.


JABOTI NA FORQUILHA


VAMOS parar de estar alimentando as esperanças com propostas que tendem a ser derrubadas na justiça, como o projeto do governo de levar os servidores do Pró-Saúde para o quadro da SESACRE; ou mesmo abrigá-los numa Fundação, porque fogem à legalidade, e vão terminar como projeto do ex-deputado Raimundinho da Saúde sobre o tema, derrubado por ser inconstitucional.


JABUTICABA ACREANA


A JABUTICABA acreana do Pró-Saúde é da lavra do ex-governador Binho Marques, que a criou na tora, e virou uma confusão que até hoje se tenta legalizar e nada.


NÃO DEIXA DE CUTUCAR


O DEPUTADO Jonas Lima (PT) já anunciou que não disputará a reeleição, virou cafeicultor em Mâncio Lima. Mas, não deixa de cutucar o Gladson na ALEAC.


FORA DA ALÇADA


O DEPUTADO Roberto Duarte (MDB) está certo quando diz que, quem elevou o ICMS sobre os combustíveis, que colabora para o aumento do preço da gasolina e diesel, foi o ex-governador Jorge Viana. Só que, ele não é mais governador, e o imposto poderia ser reduzido. A saber se um blefado como o Acre, pode abrir mão de receitas.


ALGUMA COISA ESTÁ ERRADA


SÃO CINCO as pesquisas este ano que deram Lula batendo o Bolsonaro na disputa da presidência. Estamos longe da eleição, mas é um indicativo que a popularidade do presidente Bolsonaro está se derretendo. Culpa sua.


CAIU DO PARAÍSO


A CANDIDATURA DO DEPUTADO Jenilson Leite (PSB) ao governo caiu do céu para o Jorge Viana (PT), por tirar a pressão para ser o candidato a governador do seu grupo.


FRASE MARCANTE


“Se uma sociedade livre não pode ajudar os muitos que são pobres, acabará não podendo salvar os poucos que são ricos”.  (Jhon Kennedy).


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