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Fiel escudeiro de Gladson, Roxinho é nomeado como diretor financeiro

O amigo pessoal do governador Gladson Cameli, Júlio Cezar Moura de Farias, mais conhecido como Roxinho, foi nomeado nesta quarta-feira (18) para o cargo de diretor financeiro da Companhia de Habitação do Acre (COHAB), substituindo o Pastor Bezerra que estava à frente do cargo desde 2018.


Roxinho é amigo de Cameli, fiel e leal ao governador, a quem acompanha desde o primeiro ano de mandato de senador. Roxinho receberá R$ 16 mil.


No governo Gladson, ele já passou pela Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) e pela Secretaria de Estado de Relações Políticas e Institucionais (SRPI).


A nomeação de Roxinho na Cohab resultou em críticas de opositores do governo Gladson Cameli, devido à falta de instrução superior do novo diretor financeiro.


Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira, 19, o atual secretário adjunto de Educação, Moisés Diniz, diz que opositores tentam ridicularizar a nomeação de Roxinho por ele não ter uma instrução superior, porém alfinetou os antigos aliados afirmando que no governo da Frente Popular do Acre (FPA) existiam pessoas que não tinham nem o primeiro grau ou até mesmo o segundo grau.


“Usando uma Lei de que tem notório saber pra tentar ridicularizar o governo do Gladson, essa autoridade foi deputado e essa autoridade sabe que existiam dezenas de pessoas nos nossos governos que tinham apenas o segundo grau, por exemplo, o Edvaldo Magalhães que foi presidente do Depasa e que construiu grandes obras e que foi considerado um dos melhores presidentes da Aleac, mas agora ver a nomeação de Júlio César numa tentativa de desmoralizar o governo. Tenha mais respeito. O Roxinho pra mim é que sou amigo dele, eu convivi com ele por oito meses na Casa Civil e ele sempre estava resolvendo o problema de pessoas humildes, pessoas com ajuda dele que se salvaram. Não se sinta discriminado Júlio Cásar, porque eu conheço muito doutor corrupto”, afirmou.


Por fim, Moisés respondeu às críticas dos algozes e afirmou que o máximo que os adversários podem chamá-lo é puxar saco, mas não podem dizer que ele é corrupto.


“O máximo que as pessoas conseguem me agredir é me chamar de puxa-saco, mas não tem uma acusação de que eu peguei recursos públicos, de que eu bati mulheres, de que eu desrespeitei os povos indígenas, que eu discriminei os homossexuais, de que eu descuidei do interesse da população, não, é sempre uma tentativa de me desmoralizar”, afirmou.



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