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O xeque-mate do complicado jogo do Senado

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A PRIMEIRA grande mexida que vai ser dada para aclarar o complicado jogo do Senado, com cinco postulantes aliados do grupo do governador Gladson Cameli, tem como principal personagem a senadora Mailza Gomes (PP). E, explica-se: ela está no mandato, tem o apoio da direção nacional; é a presidente do partido, e se manter como vem mantendo, a sua decisão de buscar novo mandato na eleição de 2022, não haverá como o Gladson; como ela, também do PP, ao não ser lhe colocar na sua chapa como a sua candidata a senadora. 


Este jogo só poderia ser mudado se a senadora Mailza Gomes (PP) decidir ou ser convencida a sair para uma candidatura a deputada federal ou estadual; o que, ela tem descartado até o momento. Não discuto no caso a sua viabilidade eleitoral, mas como as pedras estão postas no tabuleiro de xadrez eleitoral. Não tem outra variante para evitar o xeque-mate. A pedra está nas mãos da senadora Mailza.


FORA DE COGITAÇÃO


O PRESIDENTE DA ALEAC, deputado Nicolau Júnior, ligou ontem para dizer ser inviável ceder espaços na Casa para abrigar um escritório do grupo de articulação política do governo, comandado pelo secretário Alysson Bestene. “Cada deputado tem o seu gabinete, para usar e fazer uma reunião se for o caso, mas dentro da estrutura da ALEAC, não há como”, enfatizou Nicolau ao BLOG.


COPIANDO O TRUMP


COMO SABIA que ia perder a eleição, Trump sustentou que a votação pelos correios ensejaria fraudes. Perdeu e saiu atirando. O Bolsonaro, mal nas pesquisas, trilha caminho parecido e sustenta que urnas eletrônicas sem voto impresso, é um cenário para fraudes. E, não é!


SEIS E MEIA DÚZIA


OS DEPUTADOS FEDERAIS reviveram a imoralidade chamada “coligação proporcional”; um balcão de negócios, que encheu o bolso de muitos dirigentes de siglas nanicas. E, ainda criaram a “Federação”, que é da mesma gamela. Um é seis, o outro meia dúzia.


NÃO BRIGO COM PESQUISA


NÃO BRIGO com pesquisa, porque representa um momento, que passa como as nuvens. Muita gente contestando a pesquisa da Real Big Data, por ter sido feita por telefone. Não conheço uma pesquisa que não sofreu contestação, porque o contraditório e da política.


AR DE MISTÉRIO


EM TODAS as suas últimas entrevistas, o vice-governador Major Rocha tem deixado um ar de mistério em relação ao PSL, citando que não é definitivo o apoio da sigla à reeleição de Gladson. Joga tudo numa conversa que ele promete ter com o presidente nacional, Luciano Bivar.


FORA DO JOGO


O DEPUTADO federal Flaviano Melo (MDB) fez certo em tirar o seu nome do debate de vice do Gladson, sabe que o posto é escolha pessoal de um candidato ao governo.


EXEMPLO DE CASA


LEMBRO que, o deputado federal Flaviano Melo (MDB) fez uma exigência aos aliados de que só aceitaria ser candidato à PMRB, se ele indicasse o vice. Foi atendido.


NA TORCIDA


NINGUÉM está mais na torcida para que a deputada federal Jéssica Sales (MDB) seja candidata ao Senado, do que o Flaviano Melo; pois, neste caso, ele poderá vir a ter o apoio do grupo dos Sales no Juruá para Federal.


NÃO MUDA MUITO


NÃO MUDA a situação dos deputados estaduais eleitos por pequenos partidos; se voltar a coligação proporcional, suas siglas de origem continuarão com as portas fechadas nas suas chapas, para os detentores de mandatos.


BOI DE PIRANHA


É muito simples, sem deputado é mais fácil montar uma chapa; com deputado, afasta os novos candidatos, que não vão querer ser boi de piranha para reviver deputado.


GATO ESCALDADO, TEM MEDO DE ÁGUA FRIA


NA ELEIÇÃO de 2018, o PT se coligou com o PCdoB, para a Câmara Federal. O PT dividiu seus votos entre três candidatos: Angelim, Sibá e Léo de Brito. O PCdoB jogou tudo na Perpétua Almeida. Só se elegeu a Perpétua. Pergunta: o PT vai ter medo de água fria, em 2022?


NOME CONHECIDO


O DEPUTADO Nicolau Júnior (PP), cuja articulação elegeu o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha, diz que não foi escolhido ainda um nome, mas que o seu grupo deverá lançar um candidato a deputado federal, para brigar pelos votos do Juruá, que ficarão mais soltos, com a deputada federal Jéssica Sales, disputando o Senado.


DISPUTA NA CABEÇA


NÃO SE TRATA DE TER ou não bola de cristal, mas na política; quando se conhece os esquemas de apoios, se pode deduzir se um candidato será bem votado. Anote: o prefeito Mazinho disputa forte a ponta para Federal.


PUXA PARA BAIXO


O QUE MAIS ouço dos aliados da candidatura à reeleição do Gladson, é de que a gestão do prefeito Bocalom está puxando a candidatura do Sérgio Petecão (PSD) para baixo. A lembrar que, o Bocalom tem mais de ano para sedimentar uma popularidade. Depende somente dele.


NÃO HÁ COMPARAÇÃO


VEZ POR outra,  vejo comparações usando dados de eleições passadas para projetar a disputa de 2022, o que é um equívoco grande. O cenário de 2022, decisivamente, não será o mesmo da eleição de 2018.A política não é estática.


FRASE MARCANTE


“A primeira condição para se realizar alguma coisa é não querer fazer tudo ao mesmo tempo”. (Tristão de Atayde).


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