SÓ QUEM está padecendo de febre de crise de malária poderia acreditar que, a candidatura do bom vereador Emerson Jarude (MDB) ao governo, pão requentado e posto na mesa novamente na semana passada, era mesmo para valer, e que a ideia tenha partido da sua cabeça.
Mas, em política, uma manobra não resiste muito tempo. E, ela veio à tona com a articulação montada pelo dirigente do MDB, Pádua Bruzugu, em chamar esta semana o Edson Siqueira, irmão do senador Márcio Bittar (MDB), para uma conversa que versou sobre a adesão do Márcio e os partidos do seu grupo, para ajudar a fortalecer a candidatura de Jarude, e que mais na frente se abriria um conversa com o governador Gladson, para propor a retirada da candidatura do Jarude, e em troca o deputado federal Flaviano Melo (MDB) passaria a figurar como vice na chapa à reeleição do Cameli.
Não consegui falar com o Márcio, mas soube que este se recusou até em discutir o assunto, segundo uma boa fonte. Bittar está de saída do MDB magoado, por nunca ter sido respeitado na sigla, e está levando com ele o deputado Roberto Duarte (MDB) e outros emedebistas. Não se sabe se o principal escudeiro do deputado federal Flaviano Melo (MDB), Pádua Bruzugu, agiu de forma pessoal para ajudar o “chefe”, ou se teve o aval dele para montar um cenário pelo qual o MDB a biscoitaria a vaga de vice na chapa do Gladson Cameli. Rio Branco é terra de muros baixos, tudo vaza.
QUADRO CERTO
DENTRO DO MDB um quadro é certo, com o Mazinho Serafim indo disputar uma vaga de deputado federal pelo PSD; com o deputado Roberto Duarte indo para o REPUBLICANOS brigar por um mandato de Federal; a deputada federal Jéssica Sales sendo candidata ao Senado, o MDB terá dificuldade em montar uma chapa para garantir a reeleição do deputado federal Flaviano Melo (MDB). Vice seria um mel na sopa.
CORRAM PARA AS MONTANHAS
COM A IMAGEM dos sucatões da Marinha percorrendo o mundo, tanques com 50 anos de uso, soltando fumaça, desfilando no Planalto, até o pequeno Burkina Faso, país da África Ocidental, pode se sentir atraído em invadir o Brasil. Foi uma cena patética, um tiro no pé do Bolsonaro.
VITÓRIA DA DEMOCRACIA
A REAÇÃO da Câmara Federal veio numa resposta firme e democrática à intimidação militar, derrotando a imposição do voto impresso pelo presidente Bolsonaro.
DISCUSSÃO IDIOTA
A ADOÇÃO do voto impresso foi a discussão mais idiota travada no campo político, que levou as correntes extremistas de esquerda e de direita, a se engalfinharem.
A QUESTÃO FOI A FORMA
A QUESTÃO não foi nem a discussão sobre a adoção do voto impresso, mas a repulsa foi ao modo do Bolsonaro de dizer que, sem o voto impresso não teria eleição.
QUEM GANHA LEVAR
E, VAMOS ter eleição no próximo ano com as urnas eletrônicas, e quem for o vencedor do pleito assume.
NADA MAIS NATURAL
NÃO vejo como um ponto fora da curva o Gladson aparecer liderando a pesquisa para o governo; saiu bem no combate à pandemia, e tem criado pautas positivas.
MESMO PATAMAR
TAMBÉM NÃO é surpresa o Jorge Viana aparecer na dianteira para o Senado na pesquisa da Real Big Data, por ter muita memória eleitoral; foi governador e senador.
PESQUISA É MOMENTO
A PESQUISA é retrato de momento, não decide eleição, principalmente, realizada com mais de um ano para a votação. No máximo, serve como balizador de ações.
CAMPANHA É A BOLA DO JOGO
O QUE DECIDE uma eleição é o decorrer da campanha.
OUTRO CENÁRIO
ATÉ porque, as eleições de 2022 vão acontecer em outro cenário, no qual não se sabe como estarão os atuais candidatos a governador e ao senado. A campanha só começa em 2022. Es temprano, para la fiesta!
FIM DO ENTULHO
O SENADO – antes tarde que nunca – acabou ontem com a famigerada Lei de Segurança Nacional nos moldes como se encontrava, um entulho do tempo da ditadura.
NÃO SE PRESTA A ISSO
É BOBAGEM pensar que teremos a volta do regime militar, os tempos são de democracia; não cabem as quarteladas, as Forças Armadas vão acatar a Constituição.
PEDRA FOI CANTADA
PUBLIQUEI no BLOG que, o projeto do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), inconstitucional, que liberava o governo a contratar médicos formados no exterior sem CRM, seria derrubado na primeira análise judicial. E, foi o que aconteceu ao ser apreciado no Tribunal de Justiça.
DEBATE QUE INTERESSA
O DEBATE relevante para os políticos do estado será mesmo a pauta da Câmara Federal, que apreciará a proposta do “Distritão – pelo qual se elegem os mais votados – e o jabuti da volta das coligações proporcionais.
MOVIMENTO TUCANO
NÃO PASSANDO nenhuma das duas propostas, e mantida a regra atual sem coligações proporcionais, vai tomar corpo um movimento no PSDB, que quer a saída dos deputados Cadmiel Bofim e Luiz Gonzaga, para o partido ter condições de formar uma chapa para a ALEAC.
BEM ENCAMINHADA
FALANDO NO PSDB, existe uma conversa muito bem encaminhada para que os tucanos possam se juntar ao grupo do senador Márcio Bittar (MDB); integrado pelo PSL-PTB-SOLIDARIEDADE e REPUBLICANOS, para apoiar a candidatura da Márcia Bittar ao Senado.
FRASE MARCANTE
“Para acabar com a fome não é necessário haver a multiplicação bíblica dos pães, dos peixes e do vinho. Basta reparti-los.” (Frei Beto)