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Inflação em Rio Branco segue em queda, mas está entre as 3 mais altas do país

Published by
Edmilson Ferreira

Em Rio Branco, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 0,78% para 0,66% entre junho e julho mas a inflação acumulada deste ano é de 5,93%, valor que só perde para a de Curitiba (6,44%) e Fortaleza (6,08%).


A inflação acumulada de Rio Branco em 2021 é também superior ao acumulado médio nacional no mesmo período, de 4,76%, apesar de registrar queda desde maio. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE.


Vários fatores tem mantido a inflação da capital acreana entre as mais elevadas do País. Nesta terça-feira (10), por exemplo, o gás de cozinha teve novo aumento autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária.


“No que diz respeito aos índices regionais, todas as áreas registraram alta em julho. O menor índice foi observado em Rio Branco (0,61%), onde pesaram as quedas nos preços da cebola (-18,44%) e do arroz (-2,24%). A região metropolitana de Curitiba registrou a maior variação (1,82%), influenciada pela energia elétrica (11,68%) e pelos automóveis usados (3,13%)”, informa o IBGE acerca de outro índice inflacionário, o INPC, calculado pelo IBGE desde 1979 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado.


Detalhes explicam a inflação manter-se em níveis altos para as famílias. O resultado de Habitação (3,10%) foi influenciado pela alta da energia elétrica (7,88%), que acelerou em relação ao mês anterior (1,95%) e registrou o maior impacto individual no IPCA de julho (0,35 pontos percentuais).


A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de junho e julho. Contudo, a partir de 1º de julho, houve reajuste de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária, que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243.


Além disso, o resultado é consequência dos reajustes tarifários de 11,38% em São Paulo (12,45%), a partir de 4 de julho, de 8,97% em Curitiba (11,34%), a partir de 24 de junho, e de 9,08% em uma das concessionárias de Porto Alegre (8,02%), a partir de 19 de junho. Este último não havia sido incorporado no IPCA de junho e, por isso, foi captado em sua totalidade no índice de julho.


No País, o IPCA apresentou alta de 0,96%, 0,43 ponto percentual acima da taxa de 0,53% registrada em junho. Essa é a maior variação para um mês de julho desde 2002, quando o índice foi de 1,19%.


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Edmilson Ferreira

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