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Gladson dá bronca em gestores e cobra licitação de maternidade: “Vamos botar para moer”

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O governador Gladson Cameli (Progressistas) aproveitou a solenidade de entrega da recuperação da subestação da ETA II, nesta segunda-feira, 9, e cobrou a licitação para a construção da Maternidade Marieta Cameli, prevista para ser construída às margens da Via Chico Mendes, ao lado do estádio Arena Acreana, no Segundo Distrito de Rio Branco.


A cobrança foi direcionada aos gestores da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedur) e a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). A obra da maternidade está orçada em R$ 90 milhões e será divida em três etapas. A previsão do governo do Acre era começar a primeira etapa da obra ainda no primeiro semestre de 2021. Cameli destacou que espera que a licitação saia ainda este ano. “O único estado que recebeu recursos do governo federal para construção de uma maternidade na pandemia foi o Acre. Temos que licitar a obra o quanto antes porque está empenhado. E fui eu batendo na porta do então ministro Eduardo Pazuello e da bancada federal. Se não tivesse o apoio do governo nós não teríamos esses recursos. Não se sintam cobrados, não é um puxão de orelha, mas é porque o povo me cobra todo dia isso”, desabafou.

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Ao cobrar maior celeridade no processo licitatório, Gladson usou uma frase do senador Sérgio Petecão (PSD), que foi carro chefe na campanha que levou o prefeito Tião Bocalom a vitória nas eleições de 2020. “Vamos arregaçar as mangas pessoal. Vamos botar pra moer. Esse negócio de muito acho não existe, acabou, não temos tempo para isso não”, declarou.


O chefe do executivo acreano disse que foi informado, pela equipe governamental, que o terreno para a construção da obra não poderá ser usado. “Quero saber onde dá, porque se for preciso vou comprar, mas quero essa licitação para agosto. A ordem está dada e tem que ser cumprida”, afirmou.


De acordo com o governo, a segunda deve começar em 2022, a terceira em 2023 e a entrega da unidade deve ocorrer em 2024. Cada etapa da construção foi avaliada em R$ 30 milhões. A nova unidade, com especialidade na saúde da mulher e dos recém-nascidos, deve ter 100 leitos comuns, dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 60 leitos de UTI neonatal, nove leitos de observação obstétrica, três leitos de observação ginecológica, sete leitos de emergência, 21 consultórios médicos, dois centros cirúrgicos, refeitório, lavanderia industrial e Casa da Mulher.


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