O vereador Arnaldo Barros (Podemos), usou a tribuna da Câmara de Rio Branco nesta quinta-feira, 5, para cobrar da gestão do prefeito Tião Bocalom, o cumprimento da lei que dispõe sobre a contratação de intérpretes de libras nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidade de Referência de Atendimento da Capital (URAPs) na capital.
Em sua fala, o parlamentar afirmou que uma lei sancionada pelo ex-prefeito Raimundo Angelim (PT), em 2012, prevê que nas unidades de saúde tanto da rede pública como privada tenham pelo menos um intérprete de libras para ajudar no atendimento entre o médico e o paciente.
“Em Rio Branco, temos mais de duas mil pessoas surdas. A Lei Nº 1954, do Angelim, de 2012 dá direito aos surdos terem intérpretes nos locais públicos ou privados de saúde, mas isso não vem acontecendo. Em algumas unidades, não tem sequer informativo. Agora imaginem um surdo chegando como uma dor e como que vai se comunicar com um médico? Como ele vai se comunicar com o enfermeiro? Muitos surdos estão tendo muitas dificuldades. Essa Lei faz necessário terem intérpretes nas unidades de saúde, mas isso não vem ocorrendo. É necessário que tenham intérpretes, imaginem um médico perguntando, o médico não é intérprete. Segundo informações, os intérpretes cobram R$ 100 para acompanharem os surdos nas suas consultas médicas. Temos que ter um olhar especial para essas pessoas”, afirmou.
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