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“Foi criado estigma de um ambiente violento”, diz secretário sobre Cidade do Povo

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Tida pela população por um dos bairros mais perigosos de Rio Branco, a Cidade do Povo ou chamados por muitos como a “Cidade de Deus”, foi assunto no Boa Conversa, exibido pelo ac24horas, na noite desta terça-feira (3).


Na entrevista, o secretário de Segurança e Justiça (Sejusp), Coronel Paulo Cézar, afirmou que a falta de políticas públicas em concomitância com a mudança de pessoas resultou nesse estigma que a população rio-branquense tem sobre o local.


Segundo o secretário, as pessoas que foram remanejadas para a Cidade do Povo no início da década eram de comunidades que já sofriam com a cultura do crime e que o agrupamento de vários bairros em um único espaço incitou na criação desses atritos.

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“Eram comunidades que já sofriam com o crime, mas uma comunidade que em razão do crime está instalada há muitos anos tinha toda uma cultura instalada e quando o Estado transportou todas as pessoas para um mesmo espaço, consequentemente, os atritos que não existiam e a disputa pelo poder do narco. Na época, me manifestei contrário a esse movimento de migração. Se a concentração fosse acompanhada das políticas públicas que estavam agendadas ao projeto originário, eu acho que seria uma boa política, mas não foi”, salientou.


Segundo Paulo Cézar, a comunidade da Cidade do Povo receberá um investimento de mais de R$ 17 milhões para tentar diminuir os índices de violência e reduzir o estigma que a população acreana tem sobre o local.


“A Cidade do Povo foi eleita para um projeto do ‘Acre pela Vida’, que foi iniciado pelo governo Gladson onde o MP avançou, Judiciário e o próprio sistema de segurança abraçou e uma série de atividades vem sendo devolvidas naquela região. O Estado vai entrar com R$ 17 milhões e vai entrar com aparelhos lá dentro. Acreditamos que com essa movimentação nós vamos reduzir um pouco a violência, bem como, a resistência da sociedade em aceitar a Cidade do Povo. Foi criado um estigma de um ambiente extremamente violento, é óbvio em uma expressão popular, que não podemos tapar o sol com a peneira, existem incidentes que chamam atenção, mas as pessoas que estão lá merecem atenção do Poder Público”, destacou.


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