Durante o evento de solenidade da inauguração da nova sede do Tribunal Regional Eleitoral do Acre, o governador Gladson Cameli (Progressistas) se mostrou contrário ao voto impresso, pauta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).
Cameli fez coro às declarações do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Roberto Barroso, que defendeu na manhã desta quinta-feira, 29, o voto eletrônico e as eleições limpas.
À imprensa, Cameli afirmou que o país tem tantas outras prioridades no momento para se resolver e classificou adoção do voto impresso como aumento de despesas e completamente desnecessária.
“Eu não vou questionar um sistema que eu fui eleito. Um sistema que facilita e que prevalece a democracia. Eu acho que temos tantas outras prioridades, que temos que resolver e eu vejo isso como um aumento de despesa. Eu não vejo necessidade de um voto impresso de um sistema que me elegeu governador, em 2018. A tecnologia tá aí e a justiça eleitoral tá correndo pra que cada vez tenhamos uma eleição mais ágil no resultado. A minha opinião sobre o voto impresso é desnecessário. O próprio ministro Barroso explicou que os partidos têm todo o sistema que dar as condições de mostrar os votos de cada partido em cada urna. Então, não há necessidade”, afirmou.
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