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Protege diz que pagava 180 vigilantes mesmo com dívida da Sesacre de R$ 5 milhões

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O presidente do Grupo Protege, Marcelo Baptista de Oliveira, emitiu uma nota nesta quinta-feira, 15, para comentar o episódio em que resultou na demissão de 180 vigilantes em razão dos débitos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) com a empresa de vigilância.


Os vigilantes atuavam nas unidades de saúde do Estado como: Pronto-Socorro de Rio Branco, Fundação Hospitalar do Acre e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

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Em nota, Marcelo Baptista afirmou que a empresa nos últimos anos vem enfrentando sucessivos atrasos de pagamento pelos serviços realizados para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre), mas mantendo o compromisso de assegurar, pontualmente, a remuneração de nossos vigilantes.


“Infelizmente, nosso fluxo de caixa se tornou incompatível com o montante devido pela Sesacre, fato reconhecido pelo Judiciário, que referendou a suspensão dos serviços de vigilância em unidades de saúde do Estado. Em constante diálogo com o sindicato, nos vimos obrigados a rescindir o contrato de trabalho de nossos vigilantes no último sábado (10). Trabalhadores que atuaram na linha de frente no combate à Covid-19, garantindo a segurança da população nos postos de saúde nesse momento tão delicado que o nosso país e o mundo atravessam. Vigilantes que receberam integralmente seus salários do Grupo Protege, inclusive os reajustes salariais aplicáveis, independentemente da quitação do pagamento pelos serviços prestados à Sesacre.


Em outro trecho, o presidente afirmou que a decisão pela demissão de 180 vigilantes não agrada a empresa, mas que se faz necessária devido à dívida da Sesacre com a empresa.


“Como puderam ver ao longo dessa jornada, tivemos que tomar uma decisão que não nos agrada, mas que se fez necessária. Desta forma, não poderia me furtar em agradecer profundamente a sensibilidade de todos que se manifestaram contra a intransigência da administração estadual ao não cumprir com sua obrigação contratual e, diretamente, prejudicar centenas de famílias que dependem desses postos de trabalho”, salientou.


Por fim, o empresário agradeceu o apoio de todos que se manifestaram contra a intransigência da administração estadual ao não cumprir com sua obrigação contratual.


“Em nome de diversas entidades, estendo a todos o reconhecimento pela solidariedade prestada à empresa e aos nossos vigilantes: Sindicato dos Bancários do Acre, na figura do presidente Eldo Rafael; Sindicato dos Médicos do Acre, na figura do presidente Guilherme Augusto Pulici; Sindicato dos Enfermeiros do Acre, na figura da presidente Iunaira Cavalcante Pereira; Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, na figura do presidente Adailton Cruz; Associação dos Agentes Penitenciários do Acre, na figura do presidente Eder Azevedo; Sindicato dos Agentes Socioeducativos do Acre, na figura do presidente Raimundo Nonato Souza dos Santos; e Sindicato dos Empregados no Setor de Segurança Privada no Estado do Acre, na figura do presidente Raimundo Nonato Souza dos Santos. Aproveito, ainda, para destacar os esforços dos deputados estaduais Nenem Almeida, Cadmiel Bonfin e Jenilson Leite, e dos vereadores Ismael Machado e Adailton Cruz no empenho para que a Sesacre quite os seus compromissos de forma integral. Medida fundamental para que todos os trabalhadores possam receber as verbas rescisórias contratuais. Caso contrário, se projeta uma inevitável negociação de parcelamento junto ao sindicato em virtude do montante da dívida acumulada pela Sesacre”, encerrou.


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