Foto: Jardy Lopes
Em meio à rescisão de contrato e demissão, vigilantes fazem um ato de manifesto em frente à Casa Civil, no centro da capital, na manhã desta terça-feira, 13. Com cartazes, os trabalhadores pedem que o governo receba a categoria e se sensibilize com a situação deles. “Vigilantes também tem família”, diz o cartaz do deputado estadual Jenilson Leite (PSB).
Sensível com a categoria, o deputado estadual Neném Almeida (Podemos) disse que o governo precisa tomar providências quanto à situação, segundo ele, muitas famílias perderam seu sustento.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Acre, a empresa entrou na Justiça para rescindir o acordo com o governo por causa de uma dívida de R$ 5 milhões. O presidente do Sindicato dos Vigilantes, Nonato Santos, ressaltou que ao todo são mais de 800 pessoas atingidas com as demissões. “A gente fica triste, mas, a culpa não é dos trabalhadores, mas do governo que tem a obrigação de fazer os repasses. Nenhuma empresa vai ficar mais de ano sem receber nada. Esperamos que se tome as providências e que a gente volte a trabalhar normalmente. Já são quase 20 anos de contratos”, declarou.
Cerca de 180 vigilantes foram demitidos no sábado, 10, após a Empresa Protege rescindir o contrato com o governo do Acre. O fim do acordo seria devido à falta de pagamento da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) para a empresa de segurança.
Na sexta-feira, 9, ainda de acordo com o sindicato, a Justiça acatou o pedido da empresa e mandou suspender o acordo. Os vigilantes que trabalhavam em unidades hospitalares e administrativas da Sesacre deixaram seus postos.