Em maio de 2021, o volume de serviços no Acre avançou 0,4% acumulando ganho de 35% em relação a maio de 2020. Ao longo deste ano, o setor cresceu 12,2% no Acre -valor que determina avanço de 0,6% em meio à pandemia.
O crescimento de maio é 0,1% maior que o de abril no Acre, quando serviços evoluíram 0,3%.
No País, o crescimento é de 1,2% ante abril, na série com ajuste sazonal, acumulando ganho de 2,5% nos últimos dois meses e recuperando parte do recuo de março (-3,4%).
Com isso, o setor de serviços volta a ultrapassar o nível pré-pandemia, já que se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020.
Na série sem ajuste sazonal, frente a maio de 2020, o setor avançou 23,0%, a terceira taxa positiva seguida e a mais intensa da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. O acumulado no ano chegou a 7,3% e o acumulado em 12 meses, a -2,2%.
No País, os serviços aéreos responderam pelo maior crescimento, com 60,7% de taxa positiva em maio.
Entre os setores, as contribuições positivas mais importantes ficaram com transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,3%) e informação e comunicação (7,4%), impulsionados, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de transporte rodoviário de cargas; gestão de portos e terminais; logística de transportes; ferroviário de cargas; operação de aeroportos; navegação de apoio marítimo e portuário; e transporte dutoviário, no primeiro setor. No segundo, por empresas de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; outras atividades de telecomunicações; atividades de televisão aberta; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.
Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (3,3%) e de outros serviços (8,0%), com o aumento na receita das empresas de serviços de engenharia; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; atividades jurídicas; atividades de cobranças e informações cadastrais; locação de automóveis; e teleatendimento, no primeiro ramo. No segundo, por empresas de recuperação de materiais plásticos; corretoras de títulos e valores mobiliários; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; atividades de apoio à produção florestal; e administração de fundos por contrato ou comissão.
A única influência negativa veio dos serviços prestados às famílias (-5,4%), pressionados, especialmente, pela queda nas receitas de restaurantes; hotéis; de catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e de atividades de condicionamento físico.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13) pelo IBGE.
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