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CRM irá abrir sindicância contra médica que tomou três doses de vacina no Acre

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O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) informou nesta sexta-feira, 9, que vai abrir uma sindicância para apurar a conduta da médica ginecologista, Jaqueline Lola Hassem, após a profissional ter tomado a terceira dose de vacina contra a Covid-19, na última terça-feira, 6.


Em nota enviada ao ac24horas, o órgão afirmou que tomou conhecimento do caso e que vai avaliar se a médica usou, de alguma forma, a profissão para conseguir burlar o sistema. “O CRM esclarece que em qualquer caso de denúncia de conduta médica irregular é avaliado se a pessoa estava exercendo a medicina para, em seguida, dar seguimento com a análise ética. Desse modo, esta autarquia vai solicitar à Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco as informações detalhadas, a fim de avaliar cautelosamente a existência de ato médico no fato”, diz a nota.


Além disso, o conselho adiantou que os procedimentos administrativos tramitam em sigilo, por força de lei, portanto, não é possível informar se a profissional já é alvo de outras sindicâncias ou processos éticos.

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Relembre o caso

A médica ginecologista, Jaqueline Lola, burlou o sistema de vacinação para tomar uma terceira dose da vacina contra a Covid-19. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco.


Em comunicado, a Vigilância Municipal disse que a médica já havia recebido a primeira dose da vacina CoronaVac no dia 26 de janeiro, quando a campanha de vacinação focou em imunizar os profissionais de saúde. A segunda dose aconteceu no dia 24 de março. Entretanto, ela conseguiu receber mais uma dose de vacina, desta vez da Janssen.


Em sua defesa, um familiar da médica, que não quis se identificar, afirmou ao ac24horas que depois de duas doses de vacina, ela fez teste clínico que detectou que ela não tinha imunidade adquirida no organismo.


A profissional teria tido Covid-19 duas vezes e chegou a ficar internada no Pronto-Socorro de Rio Branco, por isso buscou reforço na dose. “Ela trabalha na maternidade, Into e no Santa Juliana e é uma excelente profissional. Como não tinha adquirido imunidade foi sugerido à ela que tomasse outra dose para voltar a atuar na linha de frente nos hospitais. Só queria se proteger”, afirmou.


 


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