O assunto principal da sessão desta quinta-feira, 8, da Câmara de Vereadores de Rio Branco foi a situação do transporte coletivo na capital. Com frotas reduzidas e linhas desativadas, os parlamentares afirmaram que a população vem sofrendo com a atual situação dos coletivos.
Os vereadores Samir Bestene, Fábio Araújo, Raimundo Neném, Antônio Morais, Adailton Cruz e Michelle Melo cobraram do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), o envio do PL que prevê a redução da tarifa de R$ 4,00 para R$ 3,50. O PL deveria ter sido enviado na semana passada, no entanto, até agora nada.
Sem o PL na Casa Legislativa, os vereadores vem discutindo a proposta no escuro e ressaltaram que esperam no Projeto a garantia de que os trabalhadores receberão os salários atrasados imediatamente com os repasses desses subsídios.
Eles condicionam a aprovação do PL, a destinação do dinheiro para a quitação dos salários atrasados dos colaboradores do transporte coletivo diretamente nas contas do Sindcol que fará o repasse aos trabalhadores, a redução da tarifa e mais ônibus circulando nas linhas a médio prazo.
Segundo os vereadores, as informações que se tem nos bastidores é que a proposta seria de R$ 2,1 milhões durante seis a sete meses, dividido em subsídios mensais. A proposta da Prefeitura tem o intuito de tirar do trabalhador que paga a tarifa cheia de R$ 4,00, R$ 0,50 centavos, que são das gratuidades do transporte coletivo.
O vereador Samir Bestene (Progressistas) afirmou que se o PL não for enviado com essas condições, a proposta não contará com o seu voto.
“Realmente a nossa preocupação, além dos trabalhadores que estão sem receber, é justamente com a qualidade do transporte, inclusive, colocamos como condição mínima uma quantidade de ônibus circulando na cidade e que todas as linhas voltem a funcionar. Sobre isso, inclusive, o Anísio da RBTrans afirmou que o PL tinha ao menos a exigência mínima de 80 a 90 ônibus circulando na cidade e hoje somente 50 ônibus estão circulando”, afirmou
“O que colocamos foi com esses subsídios que a Prefeitura junto a RBTrans, as empresas fizessem um acordo para colocar esse dinheiro na conta dos trabalhadores que estão com os salários atrasados, e esse foi o desenho da proposta. Estamos aguardando esse projeto para ajudar os trabalhadores, mas os maiores prejudicados com essa situação do transporte é a população de Rio Branco”, destacou Fábio Araújo.
“Eu hoje nos termos que foi apresentado na RBTrans na reunião com o Anísio não vi a proposta como subsídios às empresas. Se for naqueles termos, esclarecidos e amarrados irei votar a favor, mas se não, irei votar contra”, afirmou Adailton Cruz.
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