Em um intervalo de seis anos, os acreanos conseguiram reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e também o tabagismo. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de dados do Ministério da Saúde.
De acordo com o levantamento, no segundo semestre de 2019, cerca de 12,8% da população do Acre com 18 anos ou mais consumia bebida alcoólica ao menos uma vez na semana. Em 2013, esse número era de 14,9%. Já para o índice de tabagismo a redução foi de 3,7% durante o período.
Contudo, uma análise de todo o território brasileiro mostra que o resultado para o país foi um pouco diferente do obtido no Acre. Apesar de uma queda de 2,1% no tabagismo, os brasileiros – em especial, as mulheres – estão consumindo uma maior quantidade de bebidas alcoólicas.
Os homens são maioria, e representam 36,3% da população que afirmou ter bebido semanalmente em 2019, mas em 2013 eles eram 37,1%. Já as mulheres, que correspondiam a 12,9% do público pesquisado em 2013, passaram a ocupar 17% do total. Puxado por esse aumento feminino, agora 26,4% dos brasileiros bebem mais.
O aumento do consumo de álcool também reflete no setor de transporte por aplicativos. De acordo com o Google Trends, ferramenta do Google que apresenta os termos buscados na plataforma, é possível observar que em 2019 houve um grande aumento na pesquisa por “aluguel de carros para Uber preço”, para atender a demanda que tem sido cada vez mais adotada entre as pessoas que bebem.
Mesmo com o crescimento do uso dos aplicativos de transporte, a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que cerca de 17% dos motoristas brasileiros relataram ter bebido e dirigido. Dados como esse geram bastante preocupação, pois essa combinação intensifica as chances de acidentes de trânsito que podem ser fatais.
Contudo, a relação entre bebida e direção não é o único elemento que acende um alerta para as autoridades públicas. O maior consumo de bebidas alcoólicas é prejudicial para a saúde da população, mas, para as mulheres, é ainda pior. Segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), as mulheres são mais sensíveis ao álcool do que os homens.
Isso acontece porque, em geral, o corpo feminino contém menos água do que o masculino de mesma altura e peso. Ou seja, a ingestão de bebidas apresentará uma concentração maior de álcool no sangue das mulheres. Sendo assim, as consequências do consumo tendem a surgir com maior velocidade e intensidade para elas.
Possivelmente, dados como esse permanecerão em alta. Pesquisas recentes indicam que, em comparação com 2019, a venda de bebidas online durante a pandemia tem aumentado. Diante desse cenário, a conscientização da população torna-se ainda mais fundamental, bem como a necessidade do desenvolvimento de estratégias de prevenção.
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