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Contrato de terceirização do setor traumato-ortopedia do PS será alvo de ação na justiça

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O deputado Fagner Calegário (Podemos) retomou nesta terça-feira (6) o debate sobre a terceirização do setor de traumato-ortopedia do Pronto-Socorro de Rio Branco, durante a sessão virtual da Assembleia Legislativa.


De acordo com o parlamentar, são mais de R$ 9,8 milhões que envolvem o contrato, cujo a falta de informações sobre o processo por parte da Secretaria de Saúde gera suspeitas. Ele cita valores anteriores de R$ 50 mil por mês para bancar os custos e afirma que existem dívidas da empresa anterior de R$500 mil.


“Como é que o custo da operação no setor era de R$ 50 mil e um novo contrato o custo pula para R$ 800 mil ao mês. A conta não fecha. Tem que ter explicação para o aumento desse contrato”, disse.

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Calegário afirmou que impetrará com mandado de segurança junto ao Tribunal de Justiça para suspender a efetivação do contrato “Devemos apurar suposto mal uso desses recursos já que os valores atuais superam em 12 vezes o que vinha sendo aplicado naquele setor”, argumentou.


O parlamentar quer averiguar se há negociação de atas para que as empresas possam trabalhar em outros Estados. “De R$ 600 mil ao ano passar a pagar R$ 12 milhões não está certo”, disse. “Vamos resguardar o erário, fazer o que o governo do Estado não faz”.


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