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Pastor Nelson aparece em lista de contratações fraudulentas em denúncia contra Marcus Alexandre

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O pastor e cargo comissionado no governo do estado, Nelson de Freitas Correia, o Nelson da Vitória, é citado em denúncia do Ministério Público Estadual (MPAC) como uma das pessoas que manteve com a Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (EMURB), durante a gestão do ex-prefeito Marcus Alexandre, relação empresarial suspeita de irregularidades investigadas pela Operação Midas.


De acordo com o MP, Nelson da Vitória, teve suas retroescavadeiras locadas para a EMURB por meio de contratação direta e informal, cujos pagamentos se davam por meio da execução fraudulenta dos contratos de locação de máquinas mantidos com a empresa JMG Souza Ltda., dos demandados Miguel Alves de Souza Júnior e Marcelo Mota de Souza, e com a empresa EM Castro Ltda, do denunciado Erlando Mesquita Castro.

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Procurado pela reportagem do ac24horas na manhã deste sábado, 3, Nelson da Vitória disse que só falaria sobre o assunto pessoalmente. O jornal se mantém à disposição dele, assim como dos demais nomes citados nesta matéria. Nesta sexta-feira, 2, o ex-prefeito Marcus Alexandre disse que ainda não havia sido notificado da Ação Civil Pública proposta pelo MP e por isso não se manifestaria a respeito do assunto.


Investigado por homofobia e transfobia

No ano passado, o pastor Nelson da Vitória se tornou alvo dos Ministérios Públicos Federal e Estadual depois de, supostamente, ter disseminado intolerância e discurso de ódio contra pessoas transgêneras. Em razão desse fato, o MPF-AC enviou denúncia contra ele à Promotoria Especializada em Direitos Humanos e à Promotoria Especializada na Proteção do Patrimônio Público do Ministério Público do Acre (MP-AC).


Em meio à repercussão que o caso tomou, o governador Gladson Cameli chegou a exonerá-lo, mas logo em seguida tornou sem efeito o decreto de exoneração. Ele trabalhava na Secretaria de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM). Dias depois, Nelson foi transferido para a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).


À época, O MPF-AC argumentou que, como representante de uma pasta voltada para a defesa dos direitos humanos, o servidor não poderia adotar um discurso de ódio e de intolerância contra as pessoas transgêneras. O órgão também pediu que o servidor público fosse responsabilizado por danos morais coletivos e que fosse instaurado um procedimento administrativo no setor.


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