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Pandemia reduz em quase dois anos tempo de vida do acreano

A pandemia da Covid-19 reduziu em cerca de 1,8 ano a expectativa no Acre, segundo o artigo ´Redução na Expectativa de Vida no Brasil Após Covid-19´, publicado no fim de junho na revista Nature Medicine.


Na síntese de abertura, o artigo lembra que o Brasil foi fortemente afetado pelo coronavírus. “Neste estudo, usamos dados sobre o total de mortes relatadas em 2020 e em janeiro-abril de 2021 para medir e comparar o número de mortes entre os estados. Estimamos uma queda na expectativa de vida ao nascer em 2020 de 1,3 anos, nível de mortalidade não visto desde 2014”, dizem os pesquisadores Marcia Castro ,Susie Gurzenda, Cassio Turra, Sun Kim, Theresa Andrasfay e Noreen Goldman, autores do estudo.


A redução da expectativa de vida aos 65 anos em 2020 foi de 0,9 anos, colocando o Brasil de volta aos níveis de 2012. O declínio foi maior para os homens, ampliando em 9,1% a lacuna entre homens e mulheres em e 0.


Entre os estados, Amazonas perdeu 60,4% das melhorias na e 0desde 2000. Nos primeiros 4 meses de 2021, as mortes por Covid-19 representaram 107% do total de 2020. Supondo que as taxas de mortalidade teriam sido iguais às taxas de todas as causas de 2019 na ausência de Covid-19, as mortes de Covid-19 em 2021 já reduziram e 0 em 2021 em 1,8 ano, o que é ligeiramente maior do que a redução estimada para 2020 em suposições semelhantes.


O governo do Acre manifestou-se sobre o estudo. “Enquanto a Covid-19 causou a perda de mais ou menos 3 anos na expectativa de vida dos brasileiros de um modo geral, no Acre essa redução foi menor. Para chegar a esses números, os editores da Springer Nature analisaram a quantidade de mortes na pandemia e mostraram que, mesmo diante de um cenário caótico no país, o Acre foi o segundo estado da região Norte que sentiu menos o número de óbitos”, informou a Agência de Notícias do Acre.


“Todos os outros Estados do Norte perderam dois anos ou mais de expectativa de vida”, explica Marcos Lima, epidemiologista da Secretaria de Estado de Saúde.


A íntegra do estudo traduzido pode ser acessada aqui: https://www.nature.com/articles/s41591-021-01437-z


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