Uma história de vida semelhante à de muitos acreanos. De origem humilde, um jovem de 16 anos muda-se de Tarauacá, interior do Acre, em busca de uma melhor situação financeira na capital do estado. No entanto, viu seu destino diferenciar-se dos demais ao traçar uma meta. Ele tinha planos, projetos grandes, mesmo ainda sendo tão pequeno. Foi assim que José de Oliveira Cruz, o famoso ‘Edson da Hoje Cosmetics’, conseguiu se tornar um dos 20 maiores empresários em arrecadação de impostos e tributos pelo governo estadual.
Uma curiosidade é que até hoje ele não sabe de onde surgiu o nome ‘Edson’. É chamado assim desde criança, mesmo com nome de batismo sendo outro. A infância e juventude difíceis não foram empecilho para que José de Oliveira alcançasse seus objetivos. Pelo contrário, foram combustíveis para a construção do Grupo J-Cruz, que detém atualmente 28 empreendimentos em operação voltados à saúde e beleza, e com meta de chegar a 50 empresas em atividade nos próximos dois anos. Hoje, aos 47 anos, Edson olha para trás com orgulho de todos os processos que passou até erguer seu próprio império.
Antes de se tornar proprietário de algumas das maiores redes farmacêuticas no estado, o empresário enfrentou diversas dificuldades. Há 32 anos, quando chegou a Rio Branco, morou com familiares no bairro Taquari, onde manteve uma vida também humilde. “Após uns três meses vivendo aqui, fui cortar seringa na estrada de Xapuri com meu tio. Fiquei um período de três meses por lá e voltei para a capital novamente, mas não consegui nenhum trabalho aqui, até porque nesse período eu tinha por volta de 16 anos”, explica.
Com isso, apareceu serviço numa pedreira situada em Fortaleza do Abunã, no estado vizinho de Rondônia. “Fiquei nessa pedreira cerca de um mês e meio e voltei para Rio Branco, onde consegui trabalhar como servente de pedreiro”. Por conta do porte físico pequeno e a pouca idade, Edson recebia só a metade do dinheiro pago a um servente por semana na época. Este foi o acordo que ele fez com o contratante. “Fiquei um período de 2 anos e meio trabalhando com isso, até os 18 anos. Creio que o dono me ofereceu esse serviço mais por uma questão de necessidade mesmo, para me ajudar”, relembra.
Esse lugar era um pequeno comércio ao lado de uma farmácia, o primeiro contato que Edson tivera com esse modelo de negócio que transformaria sua vida para sempre. O proprietário precisava de alguém para trabalhar com a comercialização de alho. “Fui me destacando, trabalhando, ali na cabeceira da ponte, na região do Mercado da Gameleira, com seu Eugênio. Nesse prédio havia duas saídas, de um lado funcionava farmácia e do outro a venda de alho”.
Quando acabou a safra do alho, seu Eugênio convidou Edson para sair do pequeno comércio e ajudá-lo na farmácia. “Lá eu passava pano, limpava os medicamentos, organizava tudo. Foi assim que começou minha carreira no segmento farmacêutico. Isso foi há 25 anos, em meados de 1996”, conta. Desde então, ele começou a gostar do negócio, já por volta dos seus 19 anos. Até que num belo dia, seu Eugênio falou: “Edson, eu queria que você fosse com meu filho cuidar da farmácia do bairro Aeroporto Velho”. Edson era quase três anos mais velho que o filho do patrão. No novo endereço, passou um tempo cuidando da farmácia como uma espécie de gerente.
Nesse período, seis meses depois de assumir a gerência do empreendimento no Aeroporto Velho, Edson conseguiu comprá-lo e torná-lo sua primeira farmácia, intitulada Droga Nossa. Isso só foi possível porque o então patrão repassou os medicamentos e o prédio da farmácia para que ele pudesse pagar de forma parcelada. “Ele me disse: “eu te vendo e você vai me pagando devagarzinho”. Fechei o negócio quando tinha 19 anos, acho que em 2002. Passei cerca de 1 ano e meio para pagar todo o estoque da farmácia, que deu US$ 1,451 dólares na época. Ele fez um acordo, queria que eu pagasse em dólar. Eu ia ao Banco do Brasil, comprava em dólar e pagava ele”, esclarece. A preferência pelo dólar se deu por conta do plano Cruzado que regia à época, que continha uma inflação violenta e só o dólar se mantinha estabilizado.
Quando Edson conseguiu pagar todo o medicamento, seu Eugênio lhe disse: “agora você me compra o prédio”. Custavam US$ 5 mil dólares e ele também fechou negócio. “Fui comprando dólar devagar, do mesmo jeito que paguei os medicamentos, e paguei o prédio”. Desta vez, ele conseguiu quitar o valor do prédio em 2 anos e meio. Após o pagamento, foi ao cartório passar a titularidade do imóvel para seu nome. “Nesse intervalo, minha família começou a vir de Tarauacá para Rio Branco devagarzinho. Hoje já está todo mundo aqui”, comenta.
Em sua primeira farmácia, no Aeroporto Velho, Edson tentou conciliar o comércio de varejo com a drogaria, mas logo percebeu que farmácia era um modelo de negócio muito mais rentável. “Então desfiz o comércio e evolui em questão de organização e de produtos para farmácia. Essa evolução veio acontecendo”. Ele continuou com a farmácia e decidiu montar outra, no Centro da cidade. Foi lá que ele teve seu primeiro funcionário, o James, que após muitos anos também se tornou dono de farmácia, mas hoje está atuando como advogado.
A princípio, ficou inseguro e duvidou se a farmácia do Centro daria realmente certo. “Minha esposa, que na época era minha namorada, ficou cuidando da primeira loja e eu fui para o Centro”, disse. A nova farmácia tinha 1.80m x 3.30m de fundo. “Foi quando percebi que no Centro o volume de vendas era muito maior, porque eu conseguia vender para as pessoas que circulavam e que vinham de todos os bairros”, diz Edson.
Com o sucesso da farmácia do Centro, há cerca de 23 anos, resolveu fechar a loja do Aeroporto Velho em menos de dois meses. A esposa estava grávida na época. “Crescemos, evoluímos, comprando pontos ao lado, o que tornou nossa loja mais estruturada”, afirma. Passados mais de 3 anos, conseguiu comprar um ponto no Calçadão da Benjamin Constant, onde colocou mais uma farmácia. “Chamava-se Drogaria do Povo, mudei o nome por estratégia. O novo ponto emplacou rápido também, por isso montei posteriormente a Drogaria Popular, também no Centro”, declarou. A origem da Drogaria Popular foi sua primeira farmácia do Centro, um ponto pequeno, de 1,80m, na região do mercado.
Depois de se firmar no ramo das farmácias, o empresário decidiu enfrentar um novo desafio. Queria algo novo, ousado para a época e com imponência. Era o início do sonho pela Hoje Cosmetics. “Sempre fui um cara focado em projetos, gosto de desafios, e sonhar pequeno e alto dá o mesmo trabalho. Até que tive uma nova etapa de projeção. Certo dia passando em frente onde é atualmente a Hoje Cosmetics, vi a placa de vende-se numa casa”, explica.
Nessa época, ele já estava formando uma equipe maior e já tinha três lojas farmacêuticas. “A casa custava R$ 120 mil. Achei legal para área comercial. Fiz proposta de R$ 110 pagando em três vezes, mas não foi aceita. Mas em seis meses paguei o que a dona pediu e ela saiu da casa após eu concluir o pagamento”.
Depois, comprou outra vizinha por R$ 240 mil. Conseguiu quitar em três meses. “Com o tempo, elaboramos todo esse projeto. Foi uma etapa de muita concentração nesses terrenos para construir. Fizemos um projeto muito grande para o período na época. Botei o pé na porta e fiz esse projeto, mas deu muita dor de cabeça, porque mesmo com muito esforço, não foi muito bem planejado, fiquei na ansiedade. Então, para falar a verdade, eu quebrei”, assumiu.
Nesse processo de tentar construir um empreendimento inovador para Rio Branco, Edson ficou devendo mais de R$ 4 milhões no ano de 2008. “Andei muito ‘bambo’ das pernas, mobilizei muito dinheiro porque era um prédio de cinco andares. Muito concreto, muita ferragem, e tive que me recuperar devagar, mas conseguimos construir a obra aos trancos e barrancos”, salienta.
Ele demorou em média 3 anos para começar a se recuperar do baque. Com um pouco mais de folga, conseguiu respirar nesse período, trabalhando forte para recuperar tudo que havia perdido e colocar tudo em ordem e, inclusive, abrir mais lojas. “A queda foi em 2008. A partir de 2011 é que fomos melhorando. Esse projeto da Hoje Cosmetics era uma farmácia com uma perfumaria embutida, algo muito diferente naquele tempo. Na época, surgiu com uma estrutura, uma proposta diferente. Até tivemos problema inicial com o público, que não estava acostumado com aquele tipo de serviço e com um preço mais alto”, esclareceu.
Apesar de todos os problemas, os empreendimentos de Edson acabaram se tornando referência local. “Depois que a coisa emplacou, a gente incentivou o mercado farmacêutico, todos crescerem. Uma espatifou tudo e fez uma drogaria nova. Outros mexeram em sua estrutura também. Acabamos puxando uma galera para dar uma força e organizada no mercado. Conseguimos superar tudo isso”, celebra.
Ao longo desses mais de 20 anos, o Grupo J-Cruz também teve de se reorganizar devido ao surgimento da concorrência. A chegada do grupo Pague Menos em Rio Branco, que já está consolidado na capital há uns 8 anos, fez com que a rede de farmácias de Edson se adaptasse ao mercado para enfrentar a grande rede. “Fizemos uma série de mudanças que não estavam no projeto inicial. Mais na frente, surge a Recol Farma, com preço de fábrica. E isso fez com que novamente tivéssemos de nos reorganizar e redirecionar nosso modelo de negócios para a gente conseguir permanecer no mercado e se consolidar cada vez mais”, afirma o empresário.
As empresas locais do Grupo J-Cruz alcançaram pontos muito assertivos. Quando surgiu a Recol Farma, apareceram com o modelo da Farmácia do Consumidor, para trabalhar com o público que dá preferência ao preço mais baixo. “Também aproveitamos e fizemos mudança de bandeira. Ao invés de ficarmos com a Drogaria Popular, pegamos uma franquia nacional com exclusividade para o Acre, a Ultra Popular, e chegamos com essa proposta mais diferente de atendimento, de layout de loja”, diz Edson. O mercado é muito dinâmico e fez com que as empresas mudassem para permanecer na disputa do pelos clientes. “Hoje, o balconista faz tudo. Fizemos isso para ter redução no preço ao consumidor final. Vamos adaptando as tributações, as concorrências sempre. Daqui a pouco já vamos enfrentar uma nova concorrência, e já estamos nos reorganizando para competir com a Droga Zil, que será construída nos próximos meses em Rio Branco”, aponta.
Para José de Oliveira, todos os empresários devem ter a capacidade de se reorganizar para continuar ativo no mercado. “O que nós fizemos ou deixamos de fazer é o que vai definir nossa carreira e posição no mercado”.
Hoje, o grupo possui 420 colaboradores nas 28 lojas. No entanto, a prospecção é de que até o final deste ano de 2021, com a abertura de mais 5 empreendimentos, possa fechar com 550 colaboradores. O recolhimento de tributos das empreses de Edson é um dos maiores do Acre. “A cada trimestre, somamos em média R$ 3,3 milhões de recolhimento de governo federal, estadual e municipal. São mais de R$ 11 milhões por ano”, garante.
Todas as 28 lojas vendem em média R$ 32 milhões por trimestre, quase R$ 130 milhões por ano. “Ou seja, recolhemos muito bem. Já estamos na casa dos 80/20, entre os principais arrecadadores entre empresários potenciais do governo estadual”.
Com 28 lojas em operação, ativas, o Grupo J-Cruz está em andamento para inaugurar nos próximos 60 dias, mais duas unidades que já estão prontas. Uma em Senador Guiomard e outra em Sena Madureira. Além disso, há três em reforma e construção, sendo uma no bairro Vila Acre, em Rio Branco e outras duas em Tarauacá e Feijó.
A capital acreana contará, numa segunda etapa de novos projetos, com uma unidade modelo da Ultra Popular. A nova farmácia será construída nas proximidades do Ipê, na rotatória do hotel Ibis. “Já estamos com o projeto todo consolidado, será uma Ultra Popular com uma estruturação e proposta bem diferente. Os clientes terão autoatendimento, além de um conceito bem diferente para aquela região, que cresce muito. É um projeto para colocarmos em prática para daqui um ano e meio, no máximo. É uma obra grande, de cerca de 4 mil metros quadrados”, diz o proprietário.
Com uma folha de pagamento em torno de R$ 1,2 milhão, o Grupo criado por Edson detém as bandeiras Farmácia do Consumidor, Ultra Popular e Hoje Cosméticos. A Farmácia do Consumidor completou cinco anos no último mês de maio e foi trazida para ser combate, uma categoria que briga nos bairros, principalmente em municípios que não cabem uma Ultra Popular. “Ela nasceu com essa proposta, para atender o público com um poder aquisitivo menor, que quer gastar pouco e economizar, uma vez que os medicamentos dela são muito baratos”.
Já a Ultra Popular é uma bandeira pesada, que tem toda uma estrutura de produtos. Agora, o Grupo trabalha com o projeto de alcançar 50 lojas. Esse projeto acontece no decorrer de 2 anos e meio para ser finalizado. “A gente acredita no nosso dinamismo e que conseguimos vencer esse período e alcançar as 50 lojas”.
O Grupo J-Cruz também conta com uma distribuidora que atende somente as lojas de Edson. A criação foi intencional, para ter as tabelas distribuidoras de produtos e poder ter um preço mais acessível.
Das 28 lojas em operação, há 3 em Cruzeiro do Sul, 3 em Epitaciolândia, 1 em Brasileia, 2 em Senador Guiomard, 1 em Sena Madureira, e duas em reforma em Feijó e Tarauacá. “Nossa intenção é que onde não cabe uma empresa como a Ultra Popular, colocamos uma Farmácia do Consumidor. A partir no ano que vem, conseguiremos chegar em mais municípios”.
As empresas atuam com uma política diferenciada. Apesar de já ter trabalhado com muitos familiares, hoje Edson prefere separar a família do setor de trabalho. Para ele, muitas vezes essa relação acabava confundindo as coisas. “Hoje não tem absolutamente ninguém da família. Os que saem não entram mais. Não é que a gente não dá oportunidade para a família, é porque gera uma situação interna. Acredito que outras empresas também adotaram isso e estão se espelhando na gente, para evitar problemas internos. Se a gente desliga um parente, já fica intrigado, vira um problema. Já temos outros problemas para lidar, então já basta”, explica.
A esposa de Edson trabalha com ele desde os primórdios. Atualmente, é a tesoureira do Grupo J-Cruz. “Nós, eu e minha esposa, somos os donos da empresa, oficializamos isso quando casamos. Ela trabalha comigo desde o início. A conheci quando fui trabalhar na primeira farmácia, no Aeroporto Velho, pois ela morava na frente da drogaria. Hoje, temos duas filhas, uma de 11 anos, que foi adotada com três dias de vida e outra biológica de 23 anos”.
A pandemia do novo coronavírus, apesar de ter impactado negativamente grande parte do comércio, não afetou o andamento das empresas. Edson conta que a questão da contaminação da doença foi difícil, mas que na área comercial alavancou muito as vendas. “Nós ganhamos uma liminar na justiça e não fechamos no momento da pandemia, pois desde muito antes, já comercializamos luvas, máscara, entre outros acessórios de biossegurança. Então nossas lojas de produtos de higiene, como a Hoje Cosmetics, não fechou”.
Edson assegura sempre buscar ficar bastante longe do cenário político no estado, embora saiba que faz parte diretamente da política, uma vez que está inserido no mercado. “A gente depende das decisões que são tomadas, dos projetos que são criados. Mas ficamos um pouco longe das intenções políticas”. O empresário diz trabalhar muito para não aproximar os negócios dos políticos e ficar isento, ter imparcialidade. “Também para não dizerem que só estamos ganhando dinheiro porque temos favorecimento político”, diz.
No entanto, confirma receber inúmeras propostas e tentativas de aproximação, principalmente em período eleitoral. Apesar de não querer se atrelar com a política, afirma que se inspirou na gestão do governo do petista Jorge Viana com relação ao pagamento de funcionários. “Todos os colaboradores nossos recebem em dia. Me espelhei muito no governo do Jorge quando mantinha o pagamento em dia”. Ele acredita que o governo atual deve investir mais na classe empresarial do Acre e apostar em políticas públicas que fomentem os negócios locais. “Torço para que o empresário local cresça para que não seja dominado pelo que vem de fora”.
Já com relação aos clientes, entende que plantou amizades ao longo dos anos. “Planto muito aos colaboradores de que eles têm de respeitar os clientes. Trabalhar com muita ética. Uma orientação minha aos funcionários é: todos os clientes que pedem meu contato no balcão, eles devem receber meu número. É uma relação que continuo desde antigamente, embora hoje não tenhamos aquele tempo todo”.
O objetivo de Edson é não perder esse contato. “Às vezes, de tardezinha, vou ao mercado municipal, onde comecei, e converso com os peixeiros, meus amigos. Continuo com muitos clientes antigos, já veio inclusive a neta de uma cliente aqui, um cliente de quando comecei no Aeroporto Velho. Sei que atendo até três gerações de uma mesma família”, conta.
José de Oliveira, ou simplesmente Edson, começou a trabalhar muito cedo no ramo, tanto que quem tinha de assinar a papelada burocrática da primeira farmácia era seu irmão mais velho, já que pela pouca idade não podia representar pessoa jurídica. Só depois de alcançar a maioridade, passou a representar a própria empresa.
Sua rotina é cheia e tradicional. Caminha ou corre cedo da manhã, toma café às 6 horas e vai deixar a filha no colégio. Anda de carro blindado por medo da violência. Há alguns anos, sofreu uma tentativa de invasão em uma de suas lojas. Ele se intitula de apaixonado pelo comércio. Para Edson, quem deseja um lugar ao sol neste ramo precisa entrar com um modelo de negócio não por necessidade, mas por amor.
“Às vezes, depois que as pessoas adotam um empreendimento, sem paixão pelo negócio, e veem que não é aquilo que elas realmente gostam de fazer é isso finda sendo um problema. É extremamente inspirador gostar do que faz. Aí, não tem como segurar, a pessoas vai crescer”.
Ele costuma dizer que a inspiração vem de dentro para fora. “Eu gosto muito do comércio. Me envolvo diretamente nos meus negócios, eu respiro isso. Como vim da construção civil, também gosto muito de obra e sempre estou fazendo algo novo”.
Edson conta que não cursou faculdade, mas concluiu o ensino médio. “A faculdade que eu tenho é a da vida, mas procuro sempre pessoas para trabalhar comigo que sejam as melhores profissionalmente, melhores do que eu. E sei que tenho um time administrativo muito bom. Tenho uma equipe muito boa. Única parte terceirizada das empresas é o departamento jurídico, os demais são todos internos”, encerra.
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