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Fiocruz coloca Acre fora da zona de alerta em ocupação de UTI

Hospital Sancta Maggiore Credito: Yan Boechat

O boletim do observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última quarta-feira, 30, colocou o Acre entre os quatro estados que estão fora da zona de alerta de ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).


Além do Acre, aparecem na lista: Rondônia, Amapá e Paraíba. Em relação às capitais, Rio Branco aparece entre as cinco do país que estão fora da zona de alerta, juntamente com Belém, Macapá, João Pessoa e Cuiabá.


Segundo o boletim da Secretaria de Saúde Estadual (Sesacre), desta quinta-feira, 1, dos 106 leitos de UTI do SUS no Acre, 29 estão ocupados, com uma taxa de ocupação de 27,36%.


No último dia 25 de junho, o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, anunciou que a regional do Alto Acre passou da faixa amarela para faixa verde, as regionais do Baixo Acre, Purus e do Juruá se mantém mais uma vez na fase de atenção, representada pela cor amarela.


Na data, o diretor do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), Osvaldo Leal, unidade escolhida como referência para tratamento da covid-19, corroborou os números apresentados pelo comitê Acre sem Covid-19. Segundo ele, a mudança de faixa só ocorreu, após uma queda no número de casos positivos e de internações em leitos UTI em decorrência da covid-19.


“Os números dessa avaliação refletem no Into. Hoje, temos uma taxa de ocupação de UTIs inferior a 40% e nos leitos clínicos menos de 30%. Nessa trajetória, tem que ser compreendida e percebida como conquista coletiva da população. Devemos continuar atentos aos cuidados de higiene, uso de máscara, álcool gel e o distanciamento social para não ocorrer uma regressão de faixa e de aumento no números de casos”, salientou.


No início de junho, a Fiocruz publicou um relatório que apontou que ao menos oito capitais apresentaram sinal de interrupção da tendência de queda ou manutenção de platô em valores ainda elevados.


O instituto recomendava cautela em relação às medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão da Covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos, bem como a necessidade de reavaliação das flexibilizações já implementadas nos Estados.


O Infogripe observou ainda que a interrupção da queda e a retomada do crescimento podem ser atribuídas em parte à retomada da circulação da população e, consequentemente, à maior exposição por conta das medidas de relaxamento.


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