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Envolvido na morte da missionária Dorothy é investigado pelo MPF por desmatamento

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O procurador Humberto Aguiar Júnior do Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar o suposto envolvimento de Amair Feijoli da Cunha, o Tato, responsável pela contratação dos pistoleiros que mataram a missionária norte-americana Dorothy Stang (em fevereiro de 2005) por desmatamento de uma área de 600 hectares, além de criar gado e ameaçar moradores da unidade de conservação ambiental Floresta Estadual Antimary (FEA).


De acordo com o despacho, o órgão controlador recebeu informações de que as fazendas vendidas na unidade que fica localizada na BR-364 entre Sena Madureira e a cidade do Bujari, interior do Acre, estão sendo desmatadas supostamente por Amair Feijoli da Cunha, sem autorização do órgão competente.

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Em razão das denúncias, o MPF Instaurou Inquérito Civil, pelo prazo de 1 (um) ano, para apurar a licitude da ocupação bem como eventuais danos ambientais e promover responsabilidade civil ambiental na área da Gleba Antimary.


O procurador solicitou ainda que o órgão faça expedição de oficiar ITERACRE/SEMA para que encaminhe levantamentos ocupacionais da Floresta Estadual Antimary, bem como encaminhe a relação de 52 ocupantes autorizados a residir na floresta. O MPF solicita que o Iteracre se manifeste, em específico, se há informações em relação a Pedro da Costa Alexandrino e Carlos Duarte Pinheiro residem de forma ilegal na área. “Requisição ao Cartório de Registro de Imóveis de Boca do Acre/AM, certidão de inteiro teor da cadeia dominial da matrícula. Bem como que esclareça as razões pelas quais a abertura da referida matrícula deu-se em Boca do Acre/AM e não no munícipe e Estado de origem”, diz trecho.


Recentemente, o Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) já havia aberto investigação para apurar se Amair Feijoli da Cunha, havia desnatado ilegalmente uma área de 600 hectares, além de criar gado e ameaçar moradores da unidade de conservação ambiental Floresta Estadual Antimary (FEA).


Amair Feijoli também é alvo da Polícia Civil de Sena Madureira e ações de combate ao desmatamento e invasões de terra do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Secretaria de Meio Ambiente Estadual (Sema).


Amair Feijoli foi condenado a 18 anos por intermediar a morte de Dorothy Stang. Segundo a Justiça do Pará, foi ele quem contratou os pistoleiros Rayfran e Clodoaldo Carlos Batista para assassinar a missionária a mando de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão.


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