Antes mesmo de disputar a reeleição ao Senado em 2018, o senador Sérgio Petecão (PSD) já pensava em disputar o governo nas eleições do ano que vem. O rompimento com o governador Gladson Cameli (PP) era um caminho traçado e planejado desde o início, só não esperava que Gladson fosse reagir a tempo, inclusive, exonerando aliados políticos do senador.
“Qualquer político que chegar aonde eu cheguei se disser que não sonha em ser governador do seu estado está mentindo”, tem dito Petecão por onde passa.
Gladson Cameli farejou de longe, já nas eleições municipais o projeto sendo arquitetado dentro do PROGRESSISTAS com a escolha e definição do nome de Tião Bocalom pelo senador Petecão para disputar a prefeitura da capital, razão pela qual apostou todas as fichas em Socorro Neri.
Resumindo a ópera: A candidatura de Petecão a governador não é consequência de um rompimento político com o governador Gladson, mas um sonho político antigo para chegar ao Palácio Rio Branco. É fato consumado.
Cabe ao governador Gladson Cameli, a partir de agora, definir quem está a seu favor ou contra. Com os aliados que têm, Gladson não precisa de inimigos?
Amigos, política à parte!
O governador Gladson Cameli precisa urgentemente definir quem estará com ele nas eleições de 2022. Deve saber, de antemão, que muitos que lhe paparicam são amigos do poder.
Me engana que eu gosto
Os prefeitos do PT dizem para o governador Gladson que estarão com ele na reeleição, mas para o partido, Cesário Braga e para o deputado Leo de Brito juram fidelidade. Dificilmente ficam com Gladson, principalmente com o crescimento vertiginoso de Lula nas pesquisas e a nova organização da esquerda.
Câmara Federal libera fichas sujas
Na calada da noite, a Câmara Federal aprovou projeto para liberar políticos fichas sujas para disputar a eleição. Foram 345 votos a favor e 98 a favor. É o maior retrocesso na história do combate à corrupção no Brasil. Mas uma que vai para a conta do mito. Como foi o fim da Lava Jato como queria o Centrão. E ainda falam mal do PT. Vê se pode?!
Quanto mais cabras…
O PT só precisava de mais dois ou três candidatos para concorrer ao Senado com Jorge Viana. Já são praticamente seis. Viana está com o passaporte assegurado para voltar a Brasília até 2030. Quanto mais cabras, mais cabritos.
“Quanto mais se tem, menos se é”. (Rei Salomão, mergulhado em águas profundas da sabedoria)
. O ex-prefeito Vagner Sales acredita que é possível a deputada federal Jéssica Sales (MDB) disputar o Senado com chances de vencer.
. Segundo uma fonte da família, pesquisas encomendadas apontam que Jessica seria a única que poderia vencer o petistas Jorge Viana na disputa.
. “A cobra vai fumar, a jiripoca vai piar e a cobra vai torcer o rabo”, como diz o Sílvio Martinello.
. O volume de obras que o governador Gladson Cameli tem a realizar é muito bom e serão decisivos na sua reeleição.
. O governador precisa urgente melhorar sua articulação política; o secretário Moisés Diniz é um franco atirador sozinho na trincheira.
. O governo precisa de articulações mais profundas.
. Darlene, filha do saudoso amigo Jorge Cardoso, estreia em breve um programa na Rádio Cidade, a rádio que mais cresce no Acre.
. Perseguido, injuriado, difamado e sacaneado por antigos aliados, o ex-governador Orleir Cameli fez um acordo político não disputando a reeleição.
. Orleir derrotou a todos que tentavam impedir sua reeleição de uma tacada só.
. A FPA chegava ao poder.
. Aliás, o PT deve tudo (ou quase tudo) ao Orleir.
. A história julga!
. Bom dia!