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Após negativa do Peru em abertura de estrada, Bittar diz que Marina, Jorge e ONG’s estão felizes

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Após o governo peruano anunciar que se coloca contra a construção de uma estrada que ligaria o país ao Brasil por meio de parques nacionais, o senador do Acre, Márcio Bittar (MDB), um dos maiores entusiastas do projeto, lamentou nesta quarta-feira, 23, a negativa do país vizinho e ironizou o posicionamento de políticos e entidades locais que também se manifestaram contra a construção da estrada.


“Essa noticia deve deixar muito feliz a Marina Silva, que se colocou contra a estrada, Jorge Viana, Edvaldo Magalhães, as Ong’s financiadas com dinheiro da Noruega, essa turma deve estar muito feliz. Mas eu não, eu fico triste. É uma visão absolutamente equivocada, anticristã”, declarou ao ac24horas.

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Para o senador, qualquer lugar do mundo que prosperou foi porque aproveitou os recursos naturais, o potencial da agricultura, agronegócio, minério, petróleo, carvão e gás. “A persistir nessa realidade, a parte mais pobre do Peru continuará sendo a Amazônia peruana e a parte mais pobre do Brasil continuará sendo a Região Amazônica”.


Bittar também reclama que a diversidade de leis ambientais que existem praticamente impedem que o homem trabalhe e prospere no Acre e na Amazônia. “A falta de obras de infraestrutura como, permanecendo assim, estaremos eternizando a pobreza, não só no estado, mas na Amazônia brasileira”, afirma.


Apesar do posicionamento peruano, o senador acredita que “os ventos ainda possam mudar”. “O governo do Acre e de Ucayali, estados que fazem divisa, ainda têm o que fazer. Eu estou fazendo o que é possível, mas não posso fazer sozinho. Se o Peru não quer, não vai ter estrada. O governo peruano já está declarando que não quer, então o governo brasileiro pode até conversar com o governo peruano, mas já é uma coisa muito difícil, uma interferência indevida”, lamenta.


O ministro do Meio Ambiente do Peru, Gabriel Quijandría, advertiu em conferência com a Associação de Imprensa Estrangeira no Peru (APEP), que a infraestrutura pode incentivar o desmatamento ilegal e o tráfico de drogas que já afeta o local, este seria um dos motivos para se posicionar de forma contrária à abertura da estrada.


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