Como as reclamações públicas de deputados ligados a base governista na Assembleia Legislativa não vem sendo atendidas pelo governo do Acre, o líder da oposição, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) aproveitou seu tempo no grande expediente durante a sessão virtual desta terça-feira, 22, para propor a criação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na Secretaria de Saúde.
A proposição do parlamentar comunista foi exposta após o deputado Marcos Cavalcante (PTB), que é da base do governo, reclamar que suas demandas não tem sido atendidas e citou como exemplo as chamadas para os 190, quando a população de Feijó precisa acionar a Polícia Militar e as chamadas serão direcionadas para Rio Branco, que informa a demanda par Tarauacá, que só depois repassa o atendimento para autoridades do município. Cavalcante chegou a afirmar que mesmo sendo da base não seria “bajulador”.
O deputado Cadmiel Bonfim (PSDB), também da base e que tem reduto eleitoral em Feijó, cobrou do governo a reforma do Hospital de Feijó. ‘Houve compromisso de se garantir duas ambulâncias para a cidade, mas ainda não se efetivou. “Fica até chato a gente da base de governo ficar batendo na mesma tecla”, disse.
Magalhães prestou “solidariedade” aos deputados Marcos Cavalcante e Cadmiel Bonfim, pois “ambos estão há muito tempo pedindo a mesma coisa ao governo, melhoria na saúde e mudanças no telefone de emergência da polícia”.
“Todos são amigos do governador e o governador é amigo do presidente da República. Vamos completar 3 anos e não se resolve o problema de nascimento das crianças, em que pese Feijó ter a melhor maternidade do Acre”, disse.
Edvaldo ressaltou que os deputados levantam as questões, mas estão desprestigiados. “Não é só problema da saúde, mas da segurança. É mais fácil gritar da praça de Feijó pela polícia ou corpo de bombeiros do que usar o telefone”, ironizou opositor sugerindo a apresentação de um pedido de CPI. “vamos apresentar um pedido de CPI na Saúde com as assinaturas do Cadmiel e do Marcos e na semana seguinte o governador chama os deputados para resolver”.
A proposta de Magalhães foi vista com bom humor por alguns deputados que soltaram risadas durante a sessão.
Percebendo que a situação poderia ganhar corpo, o líder do governo, deputado Pedro Longo (PV), tratou de responder alguns questionamentos feitos na saúde. Ele respondeu uma demanda de que a empresa que presta serviços terceirizados Maia Pimentel já tria recebido repasses da Sesacre e se os trabalhadores não estão recebendo, é de responsabilidade da empresa resolver essa questão.
“Em relação a Feijó, o projeto de reforma do Hospital já está em andamento, já está na parte técnica para concluir a parte estrutural e também uma ambulância já foi devolvida ao município. É importante a gente fazer esses registros a tempo para que não passe para opinião pública qualquer tipo de falta de consideração do governo em relação a esses temas que são tão importantes”, argumentou o líder sem citar resolução para a situação do 190 de Feijó.
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