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Sinteac emite nota de repúdio contra declarações de Bittar sobre vacinas

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A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (SINTEAC), Márcia Lima, emitiu uma nota de repúdio a respeito das falas do senador Márcio Bittar sobre a categoria da Educação no Boa Conversa, exibido pelo ac24horas na noite desta segunda-feira (14).


Na entrevista, o emedebista reafirmou que os servidores da Educação estavam pedindo um privilégio ao cobrar prioridade na vacinação contra à Covid-19.

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Em nota, o Sinteac classificou as declarações de Bittar de “infeliz” e afirmou que os servidores da Educação estão indignados com a postura do emedebista em atacar a categoria.


“Não bastasse a falta de compromisso deste senador com a classe da Educação do Estado do Acre, o senador foi muito infeliz ao dizer que os professores que reivindicam ser vacinados estavam querendo privilégios e ainda acusa o sindicato de ir em sua página atacá-lo”, escreveu.


Os servidores enfatizaram que, ao contrário do que muitos pensam, professores e professoras e funcionários administrativos não pararam de trabalhar ao longo deste tempo pandêmico.


“Em todas as pontas da educação, esses profissionais têm se dedicado de modo árduo às novas rotinas. Um trabalho por vezes triplicado, sem recursos suficientes para atender de modo eficiente aos alunos. Se o ensino de forma remota não tem, lamentavelmente, alcançado a todos, isso se deve ao descaso do Governo e não aos professores que não têm medido esforços para atender seus estudantes”, afirmou.


Por fim, a categoria reafirmou que não pediu nenhum privilégio apenas reivindicaram a prioridade em ser vacinados, uma vez que muitos ignoram que mais de 80% da matrícula na educação básica no país está na rede pública.


“Em que significativo número de escolas, por conta do descaso dos governantes, se encontra com notória ausência de condições materiais adequadas para cumprir os protocolos sanitários sem contar as condições em que se realiza o trabalho de nossos profissionais da educação, muitos deles atuando em diversas escolas e se deslocando de uma para outra usando transporte público, ou ainda, que as famílias desses estudantes são aquelas que têm menor possibilidade de teletrabalho, ampliando riscos de transmissão entre colegas e profissionais das escola”, salientou.


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