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Lideranças de denominações religiosas lançam manifesto “Acre: Vacina para Todos”

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Líderes de diversas denominações religiosas e membros da sociedade civil acreana participaram do lançamento nesta terça-feira, 15, do manifesto ”Acre: Vacina para Todos”, na Assembleia de Deus, localizada na Avenida Getúlio Vargas.


O Instituto Ecumênico Fé e Política elaborou um documento na qual as autoridades pedem que o imunizante seja liberado para o público geral. Participaram do ato, os deputados Jenilson Leite, Edvaldo Magalhães, Perpétua Almeida e Leo de Brito, promotor Sammy Barbosa do Ministério Público do Acre e dentre outros.

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No documento, as instituições pedem aquisições de vacinas, implementação de uma ampla campanha de vacinação com a maior velocidade possível bem como de uma ampla campanha de conscientização para a vacina; distanciamento social e, quando necessário, medidas mais duras de restrição; auxílio emergencial e medidas de proteção dos empregos, inclusive com iniciativas complementares de proteção da renda das famílias pelos Estados.


O presidente do Instituto, padre Mássimo Lombardi, reforçou que um dos principais objetivos do movimento é também incentivar a população que já pode tomar a vacina procurar uma unidade de saúde e se imunizar.


“Não posso imaginar que uma pessoa que tenha fé diga que a vacina é fora do desígnio de Deus. Deus é o Deus da vida, ele coloca a inteligência nos pesquisadores para desenvolver a vacina. Tenho certeza que a vacina é um instrumento de Deus para nossa saúde e vida. Se você é um religioso, evangélico, saiba que é um dever seu se vacinar e divulgar a oportunidade de uma vacinação em massa”, afirmou.


Representando o comitê Acre sem covid-19, o médico infectologista Thor Dantas, cobrou vacinação mais rápida e afirmou que o Brasil vive a sua pior crise sanitária em 100 anos. O infectologista salientou que o negacionismo é tão perigoso quanto o vírus da covid-19 e reforçou que só a vacina dará fim à pandemia.


“Estamos vivendo um momento em que tá todo mundo morrendo da mesma coisa e isso não pode ser naturalizado. É algo único e é algo em termos sanitários que ocorre somente de 100 anos. Nesse esforço, temos que salvar o maior número de pessoas possíveis. “As vacinas são a melhor chance que temos para pôr fim à pandemia. O vírus é adversário e o negacionismo é o que nos expõem ao vírus. O negacionismo é o maior inimigo”, afirmou.


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