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Lactantes pela vacina: mães acreanas se unem à movimento nacional por vacinação

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Leônidas Badaró

Como uma forma de chamar a atenção das autoridades ligadas à saúde, um grupo de mães acreanas aderiram ao movimento nacional “Lactantes pela Vacina”, que visa, principalmente, sensibilizar o poder público quanto à imunização contra o Covid-19 e mostrando o quanto o leite materno é importante na saúde e imunização do próprio bebê. No Acre, a ação pretende chamar a atenção de parlamentares locais para a causa e nesta terça-feira, 9, haverá um mamaço virtual para divulgar a necessidade de medidas urgentes.


O movimento iniciou em Salvador, na Bahia, e atualmente, está presente em 23 estados e no Distrito Federal. Entre algumas estratégias, estão diálogos com políticos, envio de cartas abertas tanto à sociedade quanto a gestores públicos e petições online.


De acordo com uma das integrantes do grupo, a jornalista e consultora em amamentação Fany Dimytria, no Acre, as vacinas estão liberadas apenas para grávidas a partir do terceiro mês de gestação e mulheres no pós-parto com idade acima de 18 anos, com comorbidades, mas a mãe ressalta que dados científicos divulgados pela própria Organização Mundial de Saúde apontam para a transmissão de anticorpos contra a Covid-19 por meio do leite materno. “Já houve casos em que se comprovou a existência de anticorpos contra a Covid-19 no leite materno. Com este tipo de imunização, estaríamos salvando duas pessoas: a mãe, por meio da própria vacinação; e o bebê, pela amamentação. Infelizmente, não notamos um interesse por parte de alguns parlamentares de Rio Branco em tornar essa mudança possível”, esclareceu. Fany é mãe da pequena Olívia, que tem 2 anos e 6 meses, que ainda é amamentada com leite materno.


Segundo dados divulgados pelo Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) e compilados pelo jornal O Estadão, o Brasil é o segundo país com o maior número de mortes infantis, atrás apenas do Peru. Isto significa que, a cada 1 milhão crianças brasileiras, 32 perderam a vida para a doença. “O que estamos pedindo não é privilégio, queremos manter nossos filhos vivos, queremos nos manter vivos. A nossa principal ideia é evitar o número de mortes”, enfatizou.


No Acre, ainda segundo Fany, há um perfil na rede social Instagram que visa mostrar essa realidade aos acreanos. “Temos o @lactantespelavacinaac, que é vinculado ao movimento nacional. Por meio dele, esclarecemos questões quanto à segurança da vacina, além de petições para incluirmos as lactantes na prioridade da vacina”, finalizou.


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Leônidas Badaró

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