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Prestes a fazer um ano, Hospital de Campanha do Into fez 200 exames diários no auge da pandemia

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No próximo dia 15 de junho, o Hospital de Campanha montado no Instituo de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) completa um ano de funcionamento. No meio desse período, o local se tornou a unidade referência para o tratamento da Covid-19 no Estado.


Profissionais que, apesar de ficarem quase invisíveis, foram e são fundamentais neste quase um ano de auxílio aos pacientes na unidade de saúde são representados pelos biomédicos e técnicos de laboratório. O Into tem um laboratório de análises clínicas, de onde saem os resultados dos pacientes internados ou que são consultados no local. São mais de 30 profissionais entre biomédicos, um químico farmacêutico,  técnicos em laboratório e digitadores.

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No auge da pandemia, durante a segunda onda de infecção que teve início no final do ano passado, o laboratório chegou a fazer mais de 200 exames diários.


O laboratório se divide entre a coleta de Swab e a análise clínica do material coletado. Ângelo Gabriel  é bioquímico e um dos poucos profissionais que está no laboratório desde o início e boje é o chefe do setor. “Confesso que quando fui convidado, fiquei um pouco assustado. A gente sabia pouco sobre a covid e não tínhamos noção da proporção que iria tomar. Um momento que ficou marcado para a nossa equipe foi quando em uma tarde, no auge da pandemia, nós tínhamos 190 pacientes internados, tendo que coletar o material aqui, analisar e ainda ir até o  Hospital do Idoso onde também tínhamos pacientes internados. Mesmo assim, em nenhum momento a equipe se deixou abalar, mesmo com o cansaço físico e mental”, afirma Gabriel.


Lugar onde se trava diariamente a batalha entre a vida e a morte, se tornou comum nestes tempos de pandemia exaltarem o papel dos profissionais que lidam com os pacientes. Médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem se transformaram em super heróis da vida real tamanha a dedicação aos pacientes, principalmente durante o período mais crítico da pandemia, quando o Acre viveu um colapso no sistema de saúde, que obrigou, inclusive, a transferência de pacientes para outros estados.


O orgulho de estar colaborando com a saúde em um momento tão complicado marca a vida da biomédica Walesca Gomes. “Eu agradeço todos os dias pela oportunidade de está aqui colaborando com a saúde da população. É através do meu trabalho que eu cresço todos os dias pessoal e profissionalmente. Cada vida que a gente ajuda a salvar, cada resultado negativo depois da pessoa ser curada é um prêmio que não tem valor”, explica Walesca.


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