Após a polêmica declaração da secretária de educação do governo, Socorro Neri, que usou as redes sociais no domingo (6) para relatar que as eleições de escolha do novo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteac), que ocorre nesta segunda-feira (7), em Rio Branco, podem estar sofrendo interferência política, os candidatos das duas chapas, Rosana Nascimento e Manoel Lima, negaram qualquer movimentação que possa modificar o resultado.
Neri destacou que por trás do pleito da educação existe interesse de alguns partidos políticos visando as eleições estaduais de 2022.
O candidato Manoel Lima disse que desconhece qualquer interferência. “Desconheço até a declaração da secretária. No entanto, a nossa chapa conta com apoio de vários segmentos da sociedade, inclusive político”, ressaltou.
Já a atual presidente e candidata a reeleição, Rosana Nascimento, rechaçou que sua candidatura possa estar recebendo apoio do atual governo e de qualquer agremiação política. “A chapa não tem influência de político nenhum. Vê se algum político se pronunciou pedindo voto para mim”, ressaltou.
Nascimento disse, ainda, que o grupo da chapa de Manoel Lima estaria, supostamente, jogando áudios em grupos dizendo que sua candidatura estaria sendo apoiada pelo governo. “Imagina se Gladson Cameli me quer presidente do sindicato, se ele está fazendo de tudo para acabar com minha chapa. Tá botando pra moer pro cara ganhar, mas não vai não, porque nossa categoria conhece, ele que é o candidato do governo. Pra mim ninguém pede voto não”, argumentou.