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Rio Branco pode sofrer desabastecimento de água e Defesa Civil pede emergência

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A Defesa Civil de Rio Branco reuniu-se neste sábado (5) com técnicos do Depasa e do Saerb para debaterem o abastecimento de água na capital, que vive cenário de comprometimento por causa da Estação de Tratamento da Água (ETA II).


O coordenador da Defesa Civil, Claudio Falcão, sugere ao governo do Estado a decretação de situação de emergência em virtude da crise hídrica que ameaça as cidades do Acre. “Nós temos que providenciar junto a Defesa Civil estadual, a decretação de situação de emergência justamente para que possamos pleitear recursos e fazer obras emergenciais que vão dar uma sobrevida na questão de abastecimento de água do município”, disse Falcão.

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Presente ao encontro, o prefeito Tião Bocalom ressaltou que diante do que ele viu quando visitou o local, na última sexta-feira, 4 de junho, a situação da ETA II é emergencial. Há risco de deslizamento do solo naquela área, já afetada pelo fenômeno.


“A gente está vendo que infelizmente está havendo a movimentação do platô todinho ali, que pode a qualquer momento descer e acabar com aquela captação de água de 60% da população de Rio Branco. Chegamos a uma conclusão. Precisamos decretar uma situação de emergência, e o governo vai decretar uma situação de emergência, e correr atrás de recursos para poder fazer um trabalho, a princípio, paliativo naquela área ali”, disse o prefeito, que fez um alerta para as pessoas que costumam pescar na região da ETA II.


“As pessoas que andam por aquela região, tomem cuidado, não andem mais por aquela região, porque ninguém sabe o que pode acontecer. Olha o que aconteceu em Brumadinho, de repente desabou tudo. Serão colocadas placas naquela região todinha para que as pessoas não fiquem por ali”, advertiu Bocalom.


Claudio Falcão informou ao ac24horas que além dessa questão o baixo volume de água no Rio Acre amplifica a situação de emergência. “Apesar de subido 14 centímetros nas últimas 24 horas, o rio está abaixo da média para o período. Essa média pode variar de 4 a 5 metros mas hoje (5/6) chegou a 3,25 metros”, disse Falcão.


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