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Operação da PF prende empresário acreano por corrupção no AM

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O empresário acreano Sérgio José da Silva Chalub, dono da Líder Serviços de Apoio a Gestão de Saúde Ltda, foi um dos presos pela Polícia Federal na Operação Sangria nesta quarta-feira (2), sob a acusação de fazer parte de um esquema de corrupção no governo do Amazonas.


Ao todo, são 6 mandados de prisão temporária expedidos pelo STJ, incluindo o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, e 19 mandados de busca e apreensão, cumpridos na casa de Lima, na sede do governo, no hospital Nilton Lins e em outros locais em Manaus e em Porto Alegre. Além disso, houve o sequestro de bens e valores, que somam R$ 22,8 milhões.

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Irregularidades

De acordo com a PF, em uma manobra conhecida como triangulação, a empresa fornecedora de equipamentos de saúde, que já havia firmado contratos com o governo, vendeu respiradores para uma adega por R$ 2,480 milhões. No mesmo dia, a importadora de vinhos revendeu os equipamentos para o estado por R$ 2,976 milhões. Após receber valores milionários em sua conta, a adega os repassou integralmente à organização de saúde.


A investigação encontrou registros que comprovam a ligação entre agentes públicos e os empresários envolvidos na fraude.


Alvos da Operação

A quarta fase da Operação Sangria, investiga fraudes na contratação do hospital de campanha Nilton Lins, cumpriu mandados de prisão temporária (cinco dias) contra o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, e os empresários Sérgio José Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John e Nilton Costa Lins Júnior.


Os policiais federais cumpriram busca e apreensão nas casas do governador Wilson Lima, Marcellus Campêlo, Sérgio José da Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Priscylla Gomes de Abreu, Maria Alice Vilela Lins, Nilton Consta Lins Júnior e Joarles Nery Manhães de Souza Filho.


O inquérito apura suposto envolvimento do governador do Amazonas na escolha e contratação, sem observância das normas previstas na Lei de Licitações, da estrutura do Hospital Nilton Lins para o tratamento de pacientes com Covid-19, pelo prazo de três meses, com valor total de R$ 2,6 milhões.


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