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Acre tenta conter cepa indiana com plano de contingência no aeroporto e fronteira

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Saimo Martins

Foto: Alexandre Lima


Após o Brasil registrar 8 casos de contaminação da variante indiana da Covid-19,  o secretário de saúde no Acre, Alysson Bestene, declarou ao ac24horas nesta quarta-feira, 2, que o governo já está atento ao perigo da nova cepa e já montou um plano de contingência para tentar conter o avanço do vírus.


De acordo com Bestene, nesse momento, é preciso que haja um monitoramento específico nas regiões de fronteiras com a Bolívia e o Peru. “Já existe monitoramento do governo. Estamos fazendo as ações  de controle da pandemia nessas áreas onde a entrada de pessoas ocorre diariamente”, argumentou.


Entretanto, Alysson destacou que outros locais, que servem como rota para a chegada da variante, são os aeroportos, tanto de Rio Branco, quanto o de Cruzeiro do Sul. “A Vigilância Sanitária vai atuar nas fronteiras e aeroportos. Serão realizadas ações de prevenção e orientações no combate à Covid-19 para tentar conter o contágio pelas novas variantes, em especial a cepa indiana”, explicou.


Cepa indiana no Brasil

A variante indiana do coronavírus, chamada de B.1.617, foi identificada em um passageiro de 32 anos que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 22 de maio. Ele é de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e o diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.


Os outros seis são passageiros que chegaram ao Maranhão a bordo do navio MV Shandong da Zhi, atracado no litoral do estado.


O que diz a OMS sobre a cepa indiana

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a variante B.1.617 está sendo classificada como um tipo “digno de preocupação global”.


A análise genética revelou que essa variação apresenta mutações importantes nos genes que codificam a espícula, a proteína que fica na superfície do vírus e é responsável por se conectar aos receptores das células humanas e dar início à infecção.


Em linhas gerais, tudo indica que esses “aprimoramentos” genéticos melhoram a capacidade de transmissão do vírus e permitem que ele consiga invadir nosso organismo com mais facilidade.


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Saimo Martins

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