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Taxa de desemprego no Acre cresce mais que a média nacional

A taxa de desocupação da população acima de 14 anos do Acre subiu de 15,5% no 4º trimestre de 2020 para 16,8% no 1º trimestre de 2021, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE.


O crescimento é de 1,3 pontos percentuais em três meses –quase o dobro do aumento percebido nacionalmente: a taxa de desocupação do país no 1° trimestre de 2021 foi de 14,7%, um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2020 (13,9%) e aumento de 2,5 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (12,2%).


Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação avançou em oito unidades da Federação, com estabilidade nas demais. Os maiores aumentos foram no Tocantins (5,8 p.p.), Pará (2,9 p.p.), Maranhão (2,5 p.p.) e Piauí (2,5 p.p.).


As maiores taxas de desocupação foram em Pernambuco e Bahia (ambos com 21,3%), seguidos por Sergipe (20,9%) e Alagoas (20,0%). As menores taxas foram as de Santa Catarina (6,2%), Rio Grande do Sul (9,2%), Paraná (9,3%) e Mato Grosso (9,9%), as únicas abaixo de 10,0%.


A taxa de desocupação por sexo foi de 12,2% para os homens e 17,9% para as mulheres no 1° trimestre de 2021. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (11,9%) e acima para os pretos (18,6%) e pardos (16,9%).


A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto, 24,4%, era superior à dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 17,5%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (8,3%).



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