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Queiroga vê possível 3ª onda e necessidade de novas restrições

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (26) que o Brasil pode enfrentar nova alta de casos de Covid-19, o que levaria à necessidade de ação de restrições por parte dos municípios para conter o avanço da doença.


A declaração foi durante participação em audiência pública na Câmara dos Deputados.

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Queiroga apontou que essa terceira onda, se ocorrer, pode ser provocada pelo avanço no país de uma nova cepa do coronavírus. Ele não citou especificamente a variante indiana, que já foi identificada em sete pacientes infectados no país.


Dessas sete pessoas, seis são tripulantes de um navio atracado no Maranhão – um deles está intubado em um hospital do estado. A outra pessoa identificada com a cepa indiana é um morador de Campos dos Goytacazes (RJ) que chegou ao Brasil, via aeroporto de Guarulhos, no dia 22 de maio.


“Estávamos com medidas de bloqueio, mas quando houve mais disponibilidade de leitos, se flexibilizou. E pode haver tendência de aumento de casos, que vai se refletir em nova pressão sobre sistema de saúde. Mas também pode ser fruto de uma variante. Nós não temos essa resposta ainda”, declarou o ministro.


Queiroga disse que o Ministério da Saúde está vigilante para orientar os governos locais sobre medidas para evitar uma terceira onda e não descartou a necessidade de adoção, por parte dos municípios, de novas medidas de isolamento social.


“De acordo com a situação de cada município, pode ser necessário que se adote uma medida restritiva, mas cabe a cada autoridade municipal. O Ministério da Saúde fica vigilante para que se possa orientar. E vamos trabalhar juntos para que se possa evitar essa terceira onda.”


Preço dos medicamentos

Questionado por deputados durante a audiência sobre a alta do preço dos medicamentos em 2021, Queiroga afirmou que a decisão foi necessária para evitar desabastecimento.


Ele disse que a posição do Ministério da Saúde era contrária ao aumento, mas a pasta foi avisada pelas demais áreas do governo do risco de desabastecimento caso os preços fossem congelados neste ano.


“A posição do Ministério da Saúde era por não aumentar o preço, mas foi feita uma ponderação em relação à possibilidade de desabastecimento do mercado, porque os insumos são importados. Então, foi em função disso que autorizamos esse aumento”, explicou.


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