Em 2021, o dólar opera como uma verdadeira monta-russa, respondendo de forma rápida à instabilidade política e à vulnerabilidade do país diante da segunda onda da Covid-19.
Em janeiro, a moeda norte-americana chegou a ser cotada a R$ 5,50. Em maio, caiu para R$ 5,22. Tamanha oscilação do dólar criou “pontas de iceberg” no gráfico da cotação entre o final de fevereiro e o final de abril — quando a moeda registrou seu período de pico e bateu R$ 5,79, em 9 de março.
Essa flutuação do dólar não deve favorecer quem planejar viajar ao exterior este ano — assim como a pandemia também não deve colaborar, obviamente. Ainda que a moeda norte-americana tenha registrado queda em maio, economistas consultados pelo G1 afirmam que a divisa deve permanecer no pamatar de R$ 5,30 no segundo semestre, em linha com o último boletim Focus.
Entre os fatores que seguram o dólar neste nível estão a instabilidade política do país — incluindo a CPI da Covid —, a lentidão na vacinação e a inflação nos Estados Unidos.