A morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, de 52 anos, morto a tiros na manhã de quinta-feira, 20, tem indícios de execução encomendada. A polícia já teria, inclusive, o nome do possível mandante do crime.
A reportagem do ac24horas recebeu informações de membros da equipe que trabalhou na gestão do tucano na prefeitura de Plácido de Castro que a morte tem a ver com agiotagem.
Segundo a fonte, que pediu sigilo na identidade, por conta de Barros não ter feito o pagamento, foi ameaçado de morte. A ameaça foi revelada supostamente à esposa, que já prestou depoimento à polícia e se encontra sob escolta policial.
Os assassinos realizaram o crime em uma moto vermelha e sem placa. Após o crime, eles teriam fugido para a região do bairro Belo Jardim, mas ainda não foram capturados.
O delegado que investiga o caso, Marcos Cabral, contou que continua investigando o crime em sigilo para não atrapalhar as investigações. “Estamos em diligências e não podemos dar maiores informações sobre o caso”, declarou.
Cabral destacou, ainda na quinta-feira, que o laudo da perícia criminal deverá ser finalizado em até 30 dias.
O crime
O ex-prefeito Gedeon Barros foi assassinado nas proximidades da Corrente, região do Segundo Distrito da capital. Os criminosos chegaram em uma moto vermelha e efetuaram dois disparos na cabeça de Barros que veio à óbito, ainda no local, antes da chegada do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu).
O corpo do político foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para os devidos procedimentos cabíveis. A família optou por realizar o translado do corpo ao Tocantins.