O Acre é o quarto entre os Estados que mais registram desligamentos do emprego celetista por morte entre 2020 e 2021 no País. Os dados divulgados nesta 2ª semana de maio pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas (Dieese) que no primeiro trimestre de 2020 ocorreram 21 desligamentos enquanto no mesmo período deste ano foram 44 –aumento de 109,5%, percentual que perde apenas para o Amazonas (437,7%), Roraima (177,8%) e Rondônia (168,6%).
O Amazonas chama a atenção. Entre o primeiro trimestre de 2020 e o mesmo trimestre de 2021, o crescimento relativo do número de desligamentos por morte no Amazonas foi três vezes maior do que o registrado no Brasil (71,6%).
No mesmo período, os desligamentos por esse motivo nas atividades de atenção à saúde humana aumentaram 9,5 vezes naquela unidade da Federação, cinco vezes mais do que o observado nessas funções em todo o Brasil (75,9%) e quase duas vezes mais do que a expansão dos desligamentos por morte em todas as atividades econômicas daquele estado.
Os desligamentos por morte de profissionais de enfermagem (considerando auxiliares, técnicos e enfermeiros) e de médicos no Amazonas aumentaram 11,0 vezes, ou 1.000%, passando de 1 para 11. No país, o aumento foi de 78,3%. O número também é maior do que o crescimento dos desligamentos totais no Amazonas.
No geral, médicos e enfermeiros e trabalhadores em atividades de educação e transporte são os mais afetados.
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