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As quatro cartas da sucessão estadual de 2022

A MESA DO JOGO SUCESSÓRIO da eleição para o governo do estado, na eleição do próximo ano; está posta, e as cartas principais conhecidas. Abre a rodada, o governador Gladson Cameli, que cometeu um erro político ao apoiar uma candidata de partido adversário para a PMRB, a Socorro Neri (PSB), que causou fissuras na aliança que o elegeu em 2018 ao governo, mas que busca agora recompor alianças e refazer pontes quebradas. Em qualquer cenário da disputa pelo Palácio Rio Branco, ele será muito forte. Tem carisma e disputará a reeleição no poder. O seu adversário mais duro será o senador Sérgio Petecão (PSD) que, na eleição de 2018, não só foi o senador mais votado, mas obteve mais votos que o próprio governador. Petecão está em franca campanha pelos municípios do interior, organizando o PSD, e fazendo alianças nos bastidores. Não é um candidato para ser menosprezado, porque acorda e dorme pensando em política, além de se mexer bem nos grotões, onde se encontra o eleitor que decide a eleição. A outra carta poderá ser o ex-senador Jorge Viana (PT), que mesmo tendo perdido a vaga no Senado, seu partido ter saído destroçado na eleição estadual e na eleição municipal, o JV tem votos além dos muros vermelhos do PT. Está em fase de avaliação dos quadros nacional e regional, conversando muito, para assumir ou não a candidatura ao governo. Pesa ao seu favor ter sido um bom governador. Trabalha neste primeiro plano o Governo, tendo como “Plano B”, o Senado. E, a última carta é o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que mesmo não disputando a eleição, terá importância, porque apoiará a candidatura do Petecão, e terá um peso na disputa. Perdeu muito do seu capital político desde a sua posse, com ações desastradas, mas tem um longo tempo para recuperar a popularidade até a eleição do próximo ano. É o prefeito do maior colégio eleitoral, e dependendo como chegar no mês eleitoral, ou puxará o aliado Sérgio Petecão (PSD), para cima ou para baixo. E, é neste cenário, que será travada a mãe de todas as batalhas pelo comando do governo do estado em 2022.


SEM JUÍZO DE VALOR
DOIS PONTOS: a revista “Crusoé” é da mais alta credibilidade, tendo à frente da equipe o jornalista Diogo Mainard, não é nenhum panfleto de amadores. Não faço juízo de valor sobre a veracidade da acusação sem conhecer as peças que ancoraram a matéria, provar que é mentira ficará a cargo do senador Márcio Bittar (MDB) e da deputada federal Vanda Milani (SD), acusados de destinar emendas para municípios fora do estado.


PONTO FECHADO
É PONTO FECHADO: o PT não contará com a prefeita Fernanda Hassem (PT) para apoiar seus candidatos a deputados federais, ela deverá apoiar a candidatura do namorado Israel Milani a Federal. É ponto pacífico.


ÚNICA DÚVIDA
A ÚNICA dúvida que fica é se, ela deixará o PT, ou se ficará no partido. E, além do mais apoiará o irmão Tadeu Hassem a deputado estadual, que não disputará pelo PT. Tivesse que apostar na Loteria cravaria que, pula do PT.


QUALQUER CENÁRIO
EM qualquer cenário o prefeito de Sena Madureira, Mazinho (MDB), será um forte candidato a deputado federal, pelo grande arco de alianças em montagem.


NÃO POUPA ELOGIOS
O PREFEITO Jerry, de Assis Brasil (PT), não poupa elogios quando se refere ao governador Gladson Cameli, se vai dar aliança em 2022, é uma outra história a se esperar.


TRABALHANDO REDONDO
DOIS NOME que estão trabalhando de forma redonda, para a eleição de 2022: Luiz Gonzaga (MDB) e Jenilson Leite (PSB), que estão praticamente em campanha.


RUMOS DIFERENTES
LUIZ GONZAGA (PSDB), buscando mais um mandato na ALEAC; e, Jenilson Leite, de olho num cargo majoritário.


JOÃO TOTA
DE SAUDOSA memória, foi um dos melhores prefeitos de Cruzeiro do Sul, mudou a cara de província da cidade. Sagaz na política, foi um osso duro para o MDB, nas disputas históricas travadas, ele pela ARENA. Tinha um mérito: sua palavra era um tiro. Totinha, deixou saudade.


GERALDO FLEMING
NÃO SE PODE falar das raízes históricas do MDB sem citar o saudoso ex-deputado federal Geraldo Fleming, o “Mineiro.” Comandava um dos grupos mais fortes do partido, e fez da mulher Iolanda Lima a primeira governadora do Acre.


PARTIDOS DE LIDERANÇAS
O MDB, das antigas, era um partido de grandes lideranças, com nichos eleitorais sólidos, onde se destacaram figuras como Geraldo Fleming, Ruy Lino, Raimundo Melo, Edson Cadaxo, Rezende Lima, Francisco Taumaturgo, Mario Maia, Osmir Lima, Jader Machado, Geraldo Maia, Aluísio Bezerra, enfim, era uma constelação de estrelas. Hoje, o MDB definhou e está restrito a três ou quatro grupos, e cada um para seu lado.


TINHA UM LÍDER
MESMO com tantos grupos, o MDB das antigas não era uma bagunça, porque tinha uma liderança que, conseguia conter as brigas, e deixar o partido unido: Nabor Junior.


NÃO BRIGO COM PESQUISA
APRENDI não brigar com as pesquisas eleitorais, notadamente, um ano e meio antes da eleição. Qualquer pesquisa no momento é uma discussão de sexo dos anjos.


PESQUISA É MOMENTO
A PESQUISA registra um momento. Foi o que aconteceu com o Data-Folha, que deu Lula na liderança da corrida presidencial. É apenas um dado para reflexão, nada mais que isso. A eleição presidencial é em outubro de 2022.


NEM COMEMOREM, NEM SE DESCABELEM
PORTANTO, os lulistas não soltem foguetes, e nem os bolsonaristas se descabelem com o resultado ruim. Os times nem entraram ainda em campo para a partida.


TENDÊNCIA NATURAL
A CONVERSA deste final de semana entre o governador Gladson Cameli e o ex-prefeito Vagner Sales, pode ser chave para a reaproximaçãode ambos, que vivem uma relação política de entre tapas e beijos. Podedar beijos.


FORA DE PAUTA
ESTÁ fora de pauta o ex-prefeito Vagner Sales (MDB) aceitar voltar à base do governo com apenas a devolução dos cargos mixurucas, que foram tirados do seu grupo.


FRASE MARCANTE
“Três coisas nunca voltam atrás: palavras pronunciadas, flexa lançada e oportunidade perdida”. Máxima chinesa.


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