Educação deve manter greve após negociação com governo

Equipes do governo do Acre estão empenhadas em elaborar uma proposta que seja acatada pelos sindicatos da educação que optaram por manter a greve antes do início do ano letivo de 2021. Numa reunião ocorrida no final da tarde dessa quinta-feira, 13, a categoria decidiu por manter a paralisação das atividades, mesmo em negociação com o Estado.
A secretária Socorro Neri disse no encontro que há situações que o Estado tem tido dificuldade de atender. Segundo a gestora, isso ocorre devido algumas vedações legais. “[…] entre elas a lei 173/2020 que define auxílio emergencial para estados e municípios durante o período de pandemia e ao mesmo tempo que veda aumento na folha de pagamento até dezembro de 2021, além do teto de gastos que foi incluído na Constituição Federal e o limite da lei de responsabilidade fiscal do Estado”, comentou ao portal Agência de Notícias do Acre.
O Estado planeja que no início da próxima semana apresente uma proposta para a categoria. “Nós não podemos agir, apenas, com base na boa vontade. Nós precisamos agir com responsabilidade e assim estamos fazendo”, afirmou Neri.
Participaram da reunião com o governo o Conselho de Diretores das Escolas Públicas do Acre (Codep/AC), Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (Sinproacre) e Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac). Eles querem reposição inflacionária dos salários, reestruturação das tabelas da educação, auxílio alimentação, melhoria das condições de trabalho, auxílio para as aulas de ensino remoto e prioridade na vacinação.

O governador Gladson Cameli voltou a fazer mudanças em cargos comissionais em seu governo pelo Diário Oficial desta quarta-feira, 18. Com a definição nos próximos dias de quem caminhará definitivamente com o governo no apoio à reeleição, mudanças devem continuar acontecendo.
Confira a lista de nomeados e exonerados desta quarta:
Nomeações
Jeferson Ferreira Dias – CEC-1, na Fundação de Cultura Elias Mansour – FEM
Josilda Lima Da Silva – CEC-3, na Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio – SEPA
Bruna Roana da Silva Delilo – CEC-7, na Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio – SEPA
Julyane Silva Yarzon – CEC-4, na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional – SEDUR
Joelson Queiroz Souza Amorim para exercer o Cargo em Comissão, referência CEC-5, na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG
Taylon Lemos Pereira – CEC-1, na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional – SEDUR
José Alberto Castro Lima - CEC-4, na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG.
Thais Ferreira de Araujo – CEC-6, na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Políticas Indígenas – SEMAPI.
Exonerações
Vitor Oscar da Silva Marques – CEC-4, nomeado através do Decreto nº 8.135, de 26 de fevereiro de 2021
Marcel Magalhães Lima – CEC-5, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional – SEDUR
Dimitrius Carvalho de Barros – a pedido – CEC-1, da Fundação de Cultura Elias Mansour – FEM
Leyde Dhayane da Silva – CEC-3, da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio – SEPA

A senadora Mailza (Progressistas-AC) já viabilizou o envio de mais de 270 milhões em emendas para o Acre e nesta semana a parlamentar conseguiu junto ao Governo Federal mais R$ 50 milhões em recursos para o estado.
Com um mandato municipalista, em três anos e meio de mandato, Mailza já garantiu R$ 330 milhões e contemplou as 22 cidades do estado.
A senadora agradeceu o Governo Federal por todos os recursos enviado ao Acre. “Tenho muita satisfação em ter uma ótima sintonia com o Governo Federal e nossa parceria tem ajudado viabilizar recursos para atender a população do nosso Acre. Fico feliz ao ver que o nosso trabalho no Senado está chegando até a população. Meu trabalho em parceria com o governador Gladson Cameli e os prefeitos tem um propósito: melhorar a vida de muitas pessoas”, comemora a parlamentar.
Desse valor, mais de R$ 25 milhões são para a Saúde, R$ 13 milhões para assistência social e direitos humanos, R$ 10 milhões para infraestrutura urbana e R$ 2 milhões para agricultura e produção rural. Mailza agora busca junto aos ministérios a rápida liberação dos recursos, além de agilizar projetos do Acre que estão em andamento.

Durante a solenidade de lançamento do Mutirão de Cirurgias na Fundação Hospital do Acre, a pré-candidata ao senado Márcia Bittar (PL), falou sobre diversos assuntos, desde a dúvida sobre se ainda é casada com o Senador Márcio Bittar, após o episódio em que parece ter tido uma crise de ciúmes ao pegar o celular do marido, até o cancelamento na internet quando se referiu ao ensinamento da ideologia de gênero e citou até prática sexual entre pais e filhos nas escolas.
Sobre o casamento, Márcia Bittar afirmou que sua família passou por uma crise, mas deixou claro que é casada. “Eu sou casada e me comporto como uma mulher casada. Nós somos exemplos do que tem acontecido com muitas famílias, mas eu acredito que ainda haja recuperação. O que envolve tudo isso é amor. O chefe da minha família é o Márcio e eu não tenho problema em falar da minha vida pessoal. Quero ajudar e isso só mostra que há muitos tipos de família e todas precisam ser respeitadas”, explica.
Sobre as polêmicas que se envolveu ao falar da questão da educação sexual nas escolas e quando citou a guerra entre União Soviética e Croácia, disse que lida bem com as críticas, mas reclamou do cancelamento. “A crítica é da natureza humana e faz parte da democracia, agora o cancelamento é um jogo sujo porque deturpam o que você fala. Claro que teve algum efeito o que eu falei, mas quem assistiu tudo sabe que não acusei nenhuma escola, mas continuo de olho em tudo e está muito perto da gente, isso tá aqui em ,Rondônia, a ideologia de gênero. Não é normal falar para uma criança de 4 a 12 anos que ela pode ser menina ou menino”, afirmou.
Márcia Bittar também falou sobre a expectativa de ser ou não a escolhida de Gladson para o senado. “Eu já fui escolhida pelo presidente Bolsonaro. Eu considero o Gladson como um filho e espero que estejamos juntos. A aliança é importante para ele e para nós”, explicou.

O governador Gladson Cameli esteve na Fundação Hospital do Acre (Fundhacre) para lançar o que o governo tem chamado de maior mutirão de cirurgias da história do Acre. A expectativa é que a saúde acreana realize na unidade hospitalar 5 mil cirurgias pelos próximos seis meses.
Gladson Cameli destacou que o mutirão vai ajudar a diminuir a fila de espera por cirurgias no estado.
“Emocionante, é mais uma sensação de dever cumprido. São pessoas que esperam há tanto tempo, mas eu não faço nada só. Agradeço ao apoio dos nossos senadores, dos nossos deputados federais e dessa equipe que aqui se encontra e de todos os servidores. Sentimento é de gratidão. Não tenho do que reclamar, já que estamos ajudando a diminuir a dor das pessoas”, afirmou Gladson.
A grana para o Mutirão de Cirurgias vem da arrecadação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que repassou R$ 25 milhões de reais para a saúde poder realizar a grande quantidade de procedimentos cirúrgicos. Presente ao evento, a maior preocupação da presidente do Detran, Taynara Martins, era explicar que o recurso não é proveniente de multas. “Essa repasse é um ato constitucional, onde os estados podem fazer desvinculação de 30% de sua receita. O Detran é um órgão que arrecada com a questão de taxas e que fique claro que apenas 7% de toda nossa arrecadação vem de multa, então esse dinheiro não é um dinheiro de multa, mas sim de taxas. São muitas cirurgias que resultam de acidentes de trânsito e o Detran tira essa imagem de órgão repressor”, afirma Tayanara.
O mutirão vai realizar cirurgia-geral, vascular, urologia, ginecologia, cabeça e pescoço, otorrinolaringologia, mastologia e pediatria.
“Na próxima segunda-feira, já vamos realizar o risco cirúrgico dessas pessoas que já estão na fila e estamos pedindo o SUS e o contato telefônico de cada paciente. Serão 1,5 mil cirurgias em duas salas cirúrgicas da Fundação e as outras 3,5 mil cirurgias na estrutura do Into que foi anexada à Fundação”, diz João Paulo Silva, presidente da Fundhacre.
Um momento curioso foi a “guerra” nos bastidores pelo uso da palavra. Enquanto cerimonial e gabinete do governador queriam encurtar a cerimônia, já que pacientes esperavam desde cedo em cadeiras de plásticos, assessores de políticos reclamavam da falta de espaço para falar no ato. O cerimonial chegou a levar o assunto ao governador que fez cara feia quando informado da insatisfação. Uma idosa chegou a passar mal, inclusive, mas foi logo atendida.
Mais relaxado, Gladson aproveitou o momento da prorrogação do contrato com o Laboratório Charles Mérieux e chegou a pedir voto em francês, arrancando risos dos presentes.
Um outro momento de emoção foi quando Gladson Cameli lembrou da avó, Marieta Messias, que morreu em Manaus aos 93 anos em maio de 2020. O governador chorou ao lembrar da avó paterna.
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